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Bem-vindos a mais um boletim!
Em muitas partes do mundo,
os congressos já começaram.
Até o início de junho,
mais de 2,3 milhões de pessoas
já tinham assistido presencialmente
ao Congresso Regional
“Seja Paciente”‏.
Reencontrar os amigos
e fazer novas amizades
nos congressos
é algo que traz muita alegria
para o povo de Deus.
E a programação
é realmente ‘alimento espiritual
no tempo apropriado’.
Aqueles que já assistiram
ao congresso
tiraram muito proveito.
E para você que ainda vai assistir,
nós garantimos:
você vai amar.
Em 1º de junho,
muitos Betéis ao redor do mundo
voltaram a receber visitas.
Isso foi muito animador
tanto para os visitantes
como para a família de Betel.
Foi muito legal e encorajador
ver os primeiros grupos chegando.
Nós sabemos os esforços
que eles fizeram para estar aqui.
Para falar a verdade,
eu nem sei quem
estava mais empolgado,
se eram os betelitas
ou quem estava visitando.
A melhor parte foi entrar lá
e ver que os irmãos
estavam esperando a gente,
e eles vieram nos abraçar.
Foi uma surpresa maravilhosa.
Os irmãos nos receberam tão bem.
Eles não paravam de vir
para conversar com a gente.
Eu estava aqui pensando
que eles passaram a vida inteira
só ouvindo falar
do Betel da Grã Bretanha.
Então, finalmente
poder estar aqui com eles
é a realização de um sonho.
Já faz mais de um mês
que as visitas voltaram
e tem sido incrível.
Nós somos das Filipinas
e agora moramos no Canadá.
Nós levamos
umas oito horas de carro
para chegar em Betel.
Nosso plano era visitar Warwick
em março de 2020.
E aqui estamos nós,
três anos depois.
A gente tinha decidido:
esse ano, nós temos
que visitar Betel.
Eu acho que todas as famílias
tinham que fazer essa viagem.
Visitar Betel
fortalece muito nossa fé
e é algo que nossos filhos
vão lembrar para sempre.
Tem tanta coisa no museu
que não dá para ver tudo
em uma visita só.
Então, a gente quer muito
vir aqui de novo.
Com certeza,
esses irmãos e irmãs
concordam com as palavras
inspiradas de Davi,
registradas no Salmo 122:1:
Convidamos você a visitar Betel
e também sentir
essa mesma alegria.
Por favor, agende a sua visita
no site jw.org.
Encontre mais informações
na página “Visitas a Betel”‏
ou você pode entrar em contato
com a filial do seu país.
Conforme anunciado no jw.org,
na noite de quarta-feira,
28 de junho de 2023,
o projeto de Ramapo
recebeu uma aprovação importante.
Autoridades
da cidade de Ramapo,
de forma unânime,
aprovaram a planta
do nosso projeto.
Ainda vamos precisar
de muitas autorizações
e resolver detalhes técnicos,
mas agora o projeto
pode continuar avançando.
Agradecemos muito o Conselho
de Planejamento de Ramapo
e todos os irmãos e irmãs
que estão trabalhando nesse projeto.
E agradecemos a Jeová
por continuar abençoando
nossos esforços.
Em maio de 2022,
o irmão Dennis Christensen
foi libertado da prisão.
Pouco depois,
nós o entrevistamos
junto com a sua esposa, Irina.
Ao assistir o vídeo a seguir,
veja o que os ajudou
a perseverar
e a continuar fiéis.
A gente estava assistindo à reunião
da nossa congregação,
na cidade de Oryol.
Aí um servo ministerial
veio correndo e disse:
“Dennis, você tem que ir
no corredor.”‏
“Tá, estou indo.”‏
Quando eu cheguei no corredor,
eu vi um monte de gente
com máscaras.
Eram vários policiais
e agentes da Inteligência russa.
Eles mostraram a identificação
e disseram que iam fazer uma busca
em nosso Salão do Reino.
Depois eles me mostraram
alguns papéis.
Era uma decisão judicial
que dizia que eu era
o principal acusado
de um crime
e que eu ficaria preso
por dois dias.
Eu pensei: ‘Ah, nada demais.
Logo, logo isso tudo
vai estar resolvido.
Só dois dias dá para aguentar.
Tantos irmãos já foram presos.
Eu aguento também.’
Eu tinha certeza que Jeová
estava me protegendo.
A pior parte foi ficar separado
da minha esposa, a Irina.
Por causa da localização,
era muito difícil
ver os prisioneiros
no Centro de Detenção.
Eu tentei achar um lugar
de onde dava para ver a janela dele.
Daquele ponto, olhando pela janela,
ele conseguia me ver bem.
Então, Dennis me falou
qual era a melhor hora
para eu ficar ali.
Aquela era a hora favorita
do meu dia.
Eu ficava ansioso
para dar logo uma da tarde.
Era a minha chance
de ver a Irina,
mesmo que fosse
só por cinco ou dez minutos.
A gente ficou fazendo isso
por dois anos.
Todo dia a Irina ia para lá.
Podia nevar, podia fazer chuva,
podia fazer sol...
Não importava o clima,
todo dia a Irina ia me ver.
Era o nosso segredinho.
E agora vocês sabem também.
Por dois anos
a gente não contou isso
para ninguém.
Enquanto eu estava lá
no Centro de Detenção,
eu tentava escrever para ela
cinco cartas por semana
e tentava ligar
duas vezes por mês.
Eu fiz o meu melhor
para ser um bom marido.
Meus amigos me apoiavam
e sempre vinham me visitar.
Lembro que eu e Dennis
recebemos muitas cartas.
Alguns amigos diziam:
“Não está sendo fácil,
mas é só ligar,
passar uma mensagem,
que a gente vem.”‏
Eles me ajudaram em tudo,
e eu agradeço muito.
Eu lembro bem
de como os irmãos e as irmãs
me apoiaram durante o julgamento.
Foi incrível.
Amigos, estou muito feliz
de ver vocês aqui.
Obrigado.
Quando eu recebi
a minha sentença final de seis anos,
tinha muita gente assistindo
o meu julgamento.
Como eu lidei com tudo isso?
Eu me esforcei muito
para ter uma atitude positiva.
Porque é como diz em Provérbios,
se você ficar desanimado,
vai acabar perdendo as forças.
Eu sabia que a batalha
ia ser longa
e eu queria
conseguir perseverar.
Eu tentava ler a Bíblia
e meditar todo dia,
como a gente
é aconselhado a fazer.
Eu me lembro
que eu tinha um caderninho.
Nele eu sempre anotava
pontos da Bíblia
que eram encorajadores
para mim.
Por exemplo, um texto
que eu sempre me lembrava
era Isaías 30:15.
Lá diz que a nossa força
está em permanecermos calmos
e confiarmos em Jeová.
Eu sempre orava a Jeová
pedindo para ter paz no coração
e que ele me ajudasse
a nunca perder a alegria.
Eu queria continuar tendo
uma atitude positiva.
Eu pensava: ‘Tudo bem,
vocês podem
tirar minha liberdade,
podem me impedir
de ver minha família
e de dar um abraço apertado neles
sempre que eu quiser,
mas não vou deixar
que tirem de mim a minha paz.
A minha alegria
vocês nunca vão roubar.
Eu quero ser feliz,
eu quero servir a Jeová,
obedecer a ele,
porque ele é “o Deus feliz”‏.’
Uma vez Dennis escreveu
o seguinte para mim:
“Se você quer ser feliz,
faça alguém feliz.”‏
Essa frase me ajudou muito.
Eu tentava me manter ocupada,
sempre procurando
uma oportunidade
para ajudar alguém.
Eu visitava um irmão,
fazia compras para outro
ou visitava alguém doente.
Lá na prisão,
um funcionário me disse:
“Dennis, dá para ver
que você é muito feliz.”‏
Eu respondi: “É, logo, logo,
vou estar livre.
A minha mente já está lá fora.
É como se eu nem estivesse aqui.
Eu já me sinto livre.”‏
Então ele disse para mim:
“Dennis,
você nunca esteve aqui.
Você sempre esteve lá fora,
sempre foi livre, feliz.”‏
Sabe, várias vezes
eu imaginava
como seria eu saindo,
vendo novamente os irmãos,
as irmãs, minha família
e abraçando todo mundo.
Eu fiquei impressionada
com o tanto de gente que estava lá;
irmãos de muitas cidades,
que tinham chegado bem cedo.
A gente já sabia
que alguns irmãos
iam estar nos esperando
no aeroporto de Copenhague.
Mas foi tão bom ver tantos irmãos,
todo mundo alegre,
falando e rindo bem alto.
Eu fiz questão
de abraçar cada um.
Eu tinha esperado
tanto tempo por esse dia!
Foi emocionante demais.
Agora voltamos para a Dinamarca.
Começamos uma vida nova,
do zero.
Tudo o que vivemos
foi imcomparável
e queremos muito usar
as coisas valiosas que aprendemos
para ajudar outros.
Dá para dizer que a prisão
é uma ótima escola.
Ela nos ajuda a lapidar
nossas qualidades cristãs.
Agora eu estou livre
e muito feliz com isso,
mas eu não parei de orar
por meus irmãos e irmãs
que continuam presos.
Pelo contrário,
eu oro ainda mais por eles,
porque eu sei bem
o que eles estão passando.
Nem sempre é fácil,
mas eu tenho certeza
que Jeová vai ajudar esses irmãos,
assim como ele me ajudou.
Irmão Dennis e irmã Irina,
muito obrigado por compartilhar
sua experiência.
A sua perseverança
nos encorajou muito.
Muitos anos atrás,
eu trabalhei com os irmãos
dos países comunistas da Europa
e deu para ver a fé
e a integridade deles.
Foi muito marcante.
E o exemplo deles
me encoraja até hoje.
Quando vemos exemplos assim,
de irmãos demonstrando
fé e determinação,
nos países em que nossa obra
está proibida,
não ficamos encorajados
e motivados?
Nós continuamos orando
pelos mais de 180 irmãos e irmãs
do mundo todo, que estão presos
por causa de sua fé.
Ao assistir à entrevista,
você notou o que ajudou
o casal Christensen a perseverar?
O irmão Dennis disse
que foi muito importante para ele
ler e meditar na Bíblia
todo dia.
Ele escreveu
frases encorajadoras da Bíblia
em um caderno.
Dennis e Irina
encorajavam um ao outro,
escrevendo cartas
e fazendo ligações.
E foi emocionante saber
que ver um ao outro,
mesmo que bem rápido
e à distância,
dava força para eles.
Eles também
foram muito encorajados
com o apoio
que receberam dos irmãos.
E eles não só receberam apoio,
mas também
procuravam oportunidades
para encorajar outros.
Lembra do que o Dennis
escreveu para a Irina?
“Se você quer ser feliz,
faça alguém feliz.”‏
Isso nos lembra
das palavras de Jesus
em Atos 20:35:
“Há mais felicidade em dar
do que em receber.”‏
O irmão Dennis disse
que um dos versículos
que o ajudou
a enfrentar esse desafio
foi Isaías 30:15.
Lá diz:
Ficamos felizes de anunciar
que a entrevista completa
do casal Christensen
vai ficar disponível
no jw.org, em breve.
Assim como Jeová ajudou
o Dennis e a Irina
a passar por essa provação,
ele vai ajudar todos nós
a perseverarmos fielmente,
se continuarmos confiando nele.
Queridos irmãos,
sabemos que estão perseverando,
apesar de muitos desafios.
Tenham certeza de que nós
amamos muito todos vocês.
Da sede mundial
das Testemunhas de Jeová,
esse é o JW Broadcasting.

Boletim do Corpo Governante (2023) — n.º 5