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Bem-vindos
ao JW Broadcasting!
No dia 13 de setembro
de 2025,
a Turma 158 de Gileade
completou cinco meses
de estudo profundo.
E o dia da formatura pode
ser um misto de emoções:
alívio por concluírem
o curso com sucesso,
alegria de compartilhar
esse momento
com a família e amigos
e, talvez, talvez
um pouco de preocupação
com futuras designações.
Vamos ver
discursos encorajadores
que irmãos experientes
fizeram para os alunos.
Sabemos que vocês
vão gostar muito
das joias espirituais
desta formatura.
É um grande prazer para mim
dar boas-vindas a vocês
nessa formatura
da Turma 158
da Escola Bíblica de Gileade
da Torre de Vigia.
Eu gostaria
de falar com vocês,
queridos 52 alunos
da Turma 158.
E o tema
que vamos abordar
é: “Continue sendo
o sal da terra”.
Se você abrir a Bíblia
em Mateus 5:13,
Jesus disse o seguinte,
aqui na primeira parte
do texto.
Ele disse:
“Vocês são o sal da terra.”
Jesus disse isso
durante o seu incrível
Sermão do Monte.
E é verdade que tinha
uma multidão de pessoas
que se beneficiou
desse discurso.
Mas para quem Jesus
estava falando
principalmente?
Para os seus discípulos.
E, mais especificamente,
para os 12 apóstolos,
que tinham acabado
de ser escolhidos
e, com certeza,
estavam sentados
bem perto de Jesus.
Afinal, eles precisariam
mesmo de treinamento
para ser bons exemplos
e guiar a congregação.
Então, as palavras:
“Vocês são o sal da terra”,
se aplicavam aos discípulos,
em especial, aos apóstolos.
E, com certeza, elas
se aplicam a vocês, alunos,
como vamos ver
nesse discurso.
É bem interessante analisar
as palavras que Jesus usou.
Por exemplo, ele não disse:
“Vocês são como o sal”.
Não.
Em vez disso, ele disse:
“Vocês são o sal”.
Ele estava falando
do que eles eram,
e não do que eles pareciam.
O que será que Jesus quis
dizer com essas palavras?
Ele estava dizendo
que seus discípulos teriam
um efeito em outros
assim como o sal
tem sobre os alimentos.
No que ele estava pensando?
Vamos falar de três coisas
que Jesus talvez
estivesse pensando
quando falou essas palavras.
E vocês vão perceber
que vocês são como o sal
dessas três formas.
Abra sua Bíblia,
em Colossenses capítulo 4.
Colossenses 4.
E, com certeza,
Jesus tinha isso em mente,
aqui em Colossenses 4:6:
“Que as suas palavras
sejam sempre agradáveis,
temperadas com sal,
de modo que saibam como
responder a cada pessoa.”
De que propriedade do sal
ele está falando aqui?
De temperar, não é?
De realçar o sabor.
Ele pode tornar um prato
bem mais interessante,
uma comida
bem mais gostosa.
E vocês também podem
fazer isso, queridos alunos,
pelo modo como vocês
falam e agem,
principalmente, depois
de tudo o que aprenderam
em Gileade.
Suas palavras
serão bondosas,
serão agradáveis, saborosas,
tanto para a congregação
que vocês serão designados
como para a família
de Betel.
Mas você não vai temperar
suas palavras com pimenta.
A Bíblia não diz
para temperarmos
com pimenta,
não disse pimenta-do-reino,
pimenta-caiena,
jalapeño, habanero,
mas com sal.
Não é picante, mas saboroso.
É assim que queremos
nos expressar
em nossos discursos,
nos nossos comentários
nas reuniões
e em nossas conversas.
Nós queremos
dar um gosto bom
para as famílias de Betel
e para as congregações
em que formos designados.
E qual é a segunda
propriedade do sal?
Nós não vamos ler,
mas Ezequiel 16:4
fala de uma prática
bem comum,
nos tempos bíblicos,
de passar no corpo
de um bebê
recém-nascido, sal.
Você sabia que eles
passavam o sal
no corpo de um bebê
recém-nascido?
Mas por quê?
Porque o sal tem
propriedades antissépticas,
e ele consegue
eliminar germes.
E, até hoje, quem tem
dor de garganta,
às vezes, faz gargarejo
de água com sal
para matar os germes
e reduzir a inflamação.
E muitos usam água e sal
para lavar verduras.
Isso ajuda a desinfetar
esses alimentos.
O sal pode ajudar a eliminar
ou reduzir a quantidade
de bactérias.
Provavelmente,
vocês, alunos, nunca
pensaram que seriam
um germicida,
ou talvez um antisséptico.
Mas, em sentido espiritual,
vocês são.
Pense nesse exemplo:
Imagine
que, na família de Betel
ou na congregação,
alguém comece a falar mal
de outra pessoa.
Esse tipo de fofoca
é como um germe.
E como eliminar esse germe?
Você muda de assunto,
defende o irmão.
Você faz algo
para matar aquele germe.
Por exemplo, talvez
alguém diga algo como:
“Está vendo aquele ancião?
Parece que toda vez
ele passa do tempo
quando tem parte.”
Então, você pode dizer
algo como:
“Talvez, mas é fácil
amar esse irmão.
Ele é tão bondoso e amoroso.
Ele se esforça tanto
para pastorear
a congregação.
São bons motivos
para amá-lo, não é?”
Daí, você matou o germe.
Você foi um germicida
espiritual.
E, no território, também.
Você vai acabar
com os germes,
como a Trindade,
o inferno de fogo,
o ensino da imortalidade
da alma
e outros ensinos falsos
que são como germes.
Agora, vamos falar
de outra coisa
que Jesus devia
estar pensando.
Abra sua Bíblia
em Levítico, no capítulo 2,
e dê uma olhada
no versículo 13:
“Toda oferta de cereais
que você fizer
“deve ser temperada com sal;
“não deixe faltar o sal
do pacto do seu Deus
“na sua oferta de cereais.
“Você apresentará sal
junto com todas
as suas ofertas.”
A Lei Mosaica exigia
que todos os sacrifícios
oferecidos no altar a Jeová
fossem temperados com sal.
E, para que isso
fosse possível,
historiadores judeus dizem
que havia uma grande
quantidade de sal
na base da rampa
que subia para o altar
e que havia um grande
depósito na área do templo,
conhecido
como “Câmara do Sal”,
em que eles mantinham
uma grande quantidade de sal
para obedecer
ao requisito de Jeová.
Mas você talvez pense:
‘Por que Jeová exigia isso?’
Uma Sentinela
disse o seguinte:
“Isso não era feito
para realçar o sabor
dos sacrifícios,
mas provavelmente
porque o sal
representava ausência
de corrupção
ou deterioração.”
É assim mesmo.
E essa é a terceira
propriedade.
Ele conserva.
Ele previne a degradação
ou que algo apodreça.
Você pode preservar carne,
por exemplo,
por longos períodos,
sem refrigeração,
se você a curar com sal.
Assim, vai preservar
a carne por muito tempo.
O sal conserva.
Da mesma forma,
em suas designações,
vocês vão conservar,
em sentido espiritual.
Temos certeza
que vocês farão isso.
Por exemplo,
você começa um estudo
com um fumante
que os pulmões e o coração
estão prejudicados,
ou com um viciado em drogas
que o cérebro
está prejudicado,
ou com um beberrão
que o fígado
está com problemas,
ou com alguém
que comete imoralidade
que está em sério risco
de pegar todo tipo
de doenças.
Quando eles começam
a estudar,
com a ajuda de Jeová,
eles param
com esses maus hábitos.
E esse processo
de degradação
também para.
E, muitas vezes,
além desse processo
de degradação
ser interrompido,
a pessoa pode voltar
a ter saúde,
tanto mental quanto física.
E é claro que, quando
ensinamos a verdade,
a pessoa desenvolve
uma amizade com Jeová
e ajudamos
a conservar a vida dela
para toda a eternidade.
Então, vocês são
conservantes
em seu território.
E, na família de Betel,
se alguém der
um passo em falso,
que poderia prejudicar
sua amizade com Jeová,
vocês, que são maduros
espiritualmente,
vão tentar reajustar
a pessoa
“num espírito de brandura”
e tentar conservar essa vida
que poderia ser perdida.
Esses são apenas
alguns exemplos
de como vocês vão agir
como conservantes.
E, como vimos, o sal
tem ótimas propriedades.
Vimos como o sal
é um tempero,
um germicida
e um conservante.
Essa ilustração
é bem profunda.
E pensando bem,
ela é um elogio.
E é isso que nós
queremos fazer.
Essa ilustração
é para elogiar vocês.
“Vocês são o sal da terra.”
Mas junto com o elogio,
se você abrir
a Bíblia em Mateus 5,
depois de dar o elogio,
Jesus deu um aviso.
Mateus 5:13,
vamos ler todo o texto.
Jesus disse:
“Vocês são o sal da terra.
“Mas, se o sal perder
a sua força,
“como sua salinidade
será restaurada?
“Não presta mais para nada,
“senão para ser jogado fora,
a fim de ser pisado
pelos homens.”
Como ficou claro,
o sal pode ser contaminado.
Ele pode ser diluído,
adulterado
e perder o seu efeito,
se for contaminado
com alguma coisa.
E é a mesma coisa
com a gente.
Temos que manter
nossa salinidade espiritual,
o sabor do nosso sal,
por assim dizer.
Mas como fazer isso?
Se vocês colocarem
em prática
todas as coisas
que aprenderam,
nos últimos cinco meses,
vocês continuarão sendo
o sal da terra.
Agora, vamos ter
o privilégio de ver
uma parte que todos nós
gostamos muito,
já por alguns anos.
Vamos ver O Livro Aberto.
Então, vamos dar atenção
ao nosso irmão Joel Kelly.
Ele é um dos instrutores
da Escola de Gileade
e vai ser o apresentador
desta edição
do Livro Aberto.
Sejam bem-vindos
a mais uma edição
do Livro Aberto!
Em Isaías 64:8,
Jeová descreve a si mesmo
como “nosso Oleiro”
e a nós como “o barro”.
Como o barro,
nós somos imperfeitos,
mas ele pode nos moldar.
Se estivermos dispostos
a ser moldados por ele,
ele pode fazer
com que nos tornemos
qualquer coisa
para cumprir seu propósito.
Veja como ele fez isso
com cinco alunos
da Turma 158 de Gileade.
E, enquanto eles falam,
tente notar
qualidades de Jeová
e o que Jeová fez
para ajudá-los a servir
com alegria.
Para começar,
vamos receber
Mark e Melissa Gratrix,
do Betel da Grã-Bretanha.
Muito obrigado por estarem
aqui com a gente
no Livro Aberto!
Obrigada!
Vocês são do Betel
da Grã-Bretanha,
mas vocês são britânicos?
Eu sou de perto
de Manchester,
no norte da Inglaterra.
Não, eu sou de Detroit,
Michigan,
nos Estados Unidos.
Separados pelo oceano.
Mas como vocês dois
se conheceram?
Eu fui para
um congresso internacional
perto de onde
a Melissa morava.
A gente se conheceu em 1998,
mas ainda passaram sete anos
antes da gente casar.
Legal!
E como vocês estavam
em sentido espiritual,
naquela época?
Bem, eu tive pais amorosos
e uma ótima criação,
mas em sentido espiritual,
eu não estava fazendo
o meu melhor.
Eu lembro que desde pequena
eu queria trabalhar
com moda,
e eu fui atrás disso.
Fiz faculdade
por quatro anos,
me formei em Moda,
e, em seguida, comecei
a trabalhar com isso.
E essas escolhas
não me ajudaram
a desenvolver
boas qualidades.
Eu era materialista
e não fazia
muito para Jeová.
Além disso,
eu também não tomei
as melhores decisões
sobre quem eram
meus amigos
ou dos lugares
que eu frequentava.
Eu não tinha
nenhum alvo espiritual.
E você Mark?
É, infelizmente,
eu também não estava
tão bem espiritualmente.
Eu aprendi a verdade
com a minha mãe
e me batizei
com uns 13 anos.
Mas logo comecei a fazer
coisas erradas escondido.
E a cada ano, as coisas
iam ficando piores.
Isso mesmo eu tendo ótimos
exemplos na minha família
e amigos que continuam fiéis
a Jeová até hoje.
Na verdade,
só Jeová sabia
o que eu estava
fazendo escondido,
com quem eu estava
tendo amizade
e que eu não era a pessoa
que eu estava fingindo ser
para outros.
Muito obrigado
por serem tão abertos.
Não é fácil falar
dessas coisas.
Mas, o que ajudou vocês
a mudarem?
É interessante
que, mesmo o meu pai
não sendo
uma Testemunha de Jeová,
ele deu um ótimo exemplo
do que significa ser
um bom pai
e um bom marido.
Então, quando a gente
começou a namorar,
eu queria ser
o melhor marido possível.
Então, mesmo namorando
à distância,
a gente já começou
estudar a Bíblia juntos
toda semana, por telefone.
Foi a primeira vez
que eu fiz algo por Jeová
com a motivação correta.
E foi assim, aos poucos,
que eu fui desenvolvendo
de novo
uma amizade com Jeová.
E eu também fui percebendo
como eu tinha magoado “ele”
naqueles anos.
É, eu também.
Inclusive,
assim que nós nos casamos,
eu saí de pioneira,
mas a minha consciência
começou a pesar
por conta das escolhas
que eu fiz no passado.
Então, nós dois concordamos
em conversar com os anciãos.
E foi tão bom,
porque eles nos ajudaram
a nos reaproximar de Jeová.
É interessante ver como
o estudo profundo da Bíblia
afeta a nossa consciência
e a nossa amizade
com Jeová.
Mas, e depois?
Depois, começamos
a nos sentir felizes,
servindo a Jeová.
E então, nos colocamos
à disposição para tudo.
Fizemos a petição
para Gileade,
na época em que
os pioneiros podiam,
enviamos petição
para o LDC, para Betel,
e a gente gostou muito
de se colocar à disposição,
mas não recebemos resposta
de nenhuma petição.
Só que aí,
uns amigos nossos
nos deram a ideia de servir
onde a necessidade era maior
na Nicarágua,
e a gente foi.
E como que era na Nicarágua?
Eu até trouxe
uma foto, olha.
É a gente pregando lá,
e realmente foi incrível.
O trabalho
era muito proveitoso.
As pessoas
são bem amigáveis,
nós tínhamos vários
estudos da Bíblia.
Aquele foi um ótimo ano
para a gente.
Dá para ver que a bicicleta
era o nosso
principal transporte.
E quando a gente estava a pé
e passava
pela casa dos irmãos,
eles sempre convidavam
para uma refeição.
Então, a gente acabou
aprendendo muito com eles.
Mesmo que tivessem pouco,
eram muito hospitaleiros.
Uma coisa que me chamou
a atenção, olhando essa foto,
é o sorriso de vocês.
Vocês parecem tão felizes.
Vocês gostaram mesmo
de servir onde a necessidade
é maior.
Obrigado.
Então, depois da Nicarágua,
vocês foram para Betel,
na Inglaterra.
E em quais departamentos
vocês dois
estão servindo hoje?
Eu trabalho
no Departamento Jurídico
e ajudo os irmãos
do tempo integral especial
que precisam tirar o visto.
E é muito bonito
ver a mão de Jeová
em todo o processo, sabe?
Às vezes, é demorado,
mas ele sempre
remove os obstáculos,
e no fim, dá tudo certo.
Bom saber!
E você, Mark?
Eu trabalho no Departamento
de Informações ao Público,
e grande parte
do nosso trabalho
envolve passar
informações confiáveis
sobre as Testemunhas
de Jeová
para mídia, governos
e universidades.
Parece uma tarefa
assustadora.
Aham, foi exatamente assim
que eu me senti:
assustado
com essa designação.
Eu lembro bem de uma noite
que eu não conseguia dormir
porque estava com medo
da designação,
aí eu fui para a sala
e li Êxodo capítulos 3 e 4,
porque eu pensei:
‘Moisés também
tinha que passar
uma informação
para o público.
Ele teve que falar
com Faraó,
uma alta autoridade.’
Mas, em cada vez
que Moisés sentia
que não era qualificado,
Jeová garantia a Moisés
que Ele se tornaria
o que Moisés precisasse.
E eu sinto algo parecido,
trabalhando
com irmãos incríveis
nesse departamento.
Toda vez que sentimos
que não vamos dar conta
de uma tarefa,
Jeová nos ajuda a cumpri-la,
e isso fortalece muito
a nossa fé.
Aumenta a fé ver como Jeová
está usando vocês.
E pensando na época
em que vocês
eram bem jovens
e nas mudanças que fizeram,
até onde estão hoje,
o que vocês puderam
aprender sobre Jeová
nesse tempo?
Bom, eu aprendi
que Jeová sempre foi
muito paciente comigo,
porque ele sabia
que eu queria ser feliz
e que eu gosto de estudar.
Quando eu fiz
as coisas do meu jeito,
eu até senti
um pouco de felicidade,
mas fazer as coisas
do jeito de Jeová,
me ajudou a desenvolver
boas qualidades
e permitiu que eu fosse
feliz de verdade.
Jeová me ensinou coisas
que eu nunca teria aprendido
e me deu designações
que eu jamais receberia
se tivesse feito as coisas
do meu jeito.
Então, eu sou muito grata
a Jeová
por ele ter me permitido
provar e ver
tantas coisas boas,
ao invés, de me abandonar.
E você, Mark?
No meu caso, eu vi
como Jeová é perdoador.
Hoje, eu vejo
que eu não fui buscar
a ajuda
que eu tanto precisava,
porque eu tinha medo.
Eu não entendia
o que Jeová sentia
por pessoas que estavam
em uma situação
como a minha.
Mas um bom amigo
me mostrou um texto
que me ajudou muito.
Posso compartilhar?
Por favor.
É Isaías capítulo 28.
Eu amo
os versículos 24 a 29,
mas o ponto mesmo
está no 24.
Diz assim:
“Será que o lavrador
passa o tempo todo arando
para semear?”
Então, o texto fala
de um fazendeiro
que não fica
só arando a terra.
Ele está focado na colheita,
no alimento que ele terá
no fim do processo.
E foi isso que eu senti
com Jeová.
A principal preocupação dele
não era me punir
ou me disciplinar.
Ele só queria me ajudar
para que eu voltasse
a ser feliz,
limpo e útil
no serviço dele.
E eu e a Melissa
somos muito gratos
por sentir a alegria
que vem de servir a Jeová.
Esse texto ganha vida
com a sua experiência.
Assim como o Mark,
um ponto que também
me chamou a atenção,
foi um versículo
que nós analisamos em aula,
Hebreus 9:14,
que mostra
que, para Jeová,
uma vez que nós purificamos
a nossa consciência,
podemos prestar
serviço sagrado.
E foi isso que sentimos.
Isso mostra que quando
cometemos um erro,
temos que focar
no nosso serviço a Jeová,
e não ficar paralisados
por causa de erros
do passado.
E vocês estão bem ativos.
Dá para ver que Jeová está
usando vocês muito bem.
Obrigado por compartilharem
com a gente.
Nossa próxima convidada
vem do Betel
da África Oriental.
Vamos receber
Wanjiku Waichigo.
Wanjiku, você veio
do Quênia,
e ficamos sabendo
que o seu apelido é Sheko.
É isso mesmo?
É, pode me chamar de Sheko.
Tá bom, Sheko.
Fala um pouquinho
sobre você.
Eu cresci na verdade,
porque eu era criança
quando minha mãe
começou a estudar.
Mas meu pai
nunca foi nosso irmão.
Então, ele queria que nós
tivéssemos alguma formação.
E eu queria me tornar
advogada.
Advogada?
– É.
– Certo.
Eu queria lutar por justiça
e defender os oprimidos.
Era isso
que eu queria fazer.
É, eu imagino
que estudar Direito
tome muito tempo e energia.
Isso afetou sua amizade
com Jeová?
Sim, sim.
Porque, quando eu estava
na faculdade,
o meu foco eram os estudos.
Eu queria ter uma carreira.
Então, a minha
espiritualidade
ficou de lado.
E o que foi que te motivou
a mudar?
Assim que eu terminei
a faculdade,
eu encontrei uma casa
que, por acaso,
era do lado
de um Salão do Reino.
Eu lembro que um dia,
depois do trabalho,
eu estava bem cansada,
indo para casa,
eu vi um grupo de irmãos.
Eles estavam bem animados,
indo para o Salão do Reino.
E ali eu tive certeza.
Essa sou eu!
É assim que eu fui criada.
É ali que eu deveria estar.
E na próxima reunião,
eu estava lá.
Eu acho que nesse caso
foi bom seguir a multidão.
Foi mesmo!
Porque você voltou
para o Salão do Reino.
– É.
– E quando você voltou,
como que foi estar de volta,
com os irmãos e as irmãs?
A congregação
que eu frequentei
era bem amorosa,
então, eles me receberam
muito bem.
Eles demonstraram
tanto amor por mim
que eu me senti em casa.
Eles me salvaram
em sentido espiritual.
Que bom ouvir isso!
Mas como você iniciou
no serviço
de tempo integral?
O que foi que te motivou?
Eu tinha me programado
para fazer a leitura
da Bíblia em um ano.
Então, eu me dediquei
bastante.
Eu acordava cedo todo dia
e tinha até baixado
a Biblioteca
da Torre de Vigia.
Então, eu lia
o trecho programado,
e depois
que eu tivesse terminado,
eu ia pesquisar
aqueles versículos.
Eu fiz isso naquele ano
e nos anos seguintes.
Parece que foi um estudo
bem profundo.
– É.
– Foi aí que tudo começou.
E o que mais
te ajudou a ser pioneira?
Eu tinha o costume de apoiar
alguns amigos
que eram pioneiros,
e tinha uma amiga minha
que eu geralmente
saía com ela.
Ela era pioneira
e sempre dizia que um dia
eu também seria.
Naquela época,
eu tinha um trabalho
de período integral,
então, não tinha
como eu sair de pioneira.
Mas ela insistiu.
Ela não desistia.
Entendi.
Mas, com o tempo,
deu tudo certo
e eu consegui
sair de pioneira,
e fiz até
a Escola de Pioneiro.
– Olha.
– Que legal!
É a gente.
Você está com o livro
da Escola de Pioneiros,
e quem é essa irmã?
É aquela irmã
que não desistiu de mim,
que insistia
que eu seria pioneira.
Ela estava fazendo
a Escola pela segunda vez,
e eu também estava lá.
Acho que o incentivo dela
valeu a pena.
Com certeza.
A escola foi ótima,
foi um presente de Jeová.
E parece que vocês
são boas amigas.
Somos.
Legal, que bom.
Depois disso,
você foi servir em Betel
por tempo parcial,
e depois, integral.
Você trabalha
em qual departamento?
No Departamento Jurídico.
Então, agora,
pensando na sua situação,
você já tinha experiência
em trabalhar com Direito
secularmente,
era a sua profissão.
Mas você também
trabalhou para Jeová,
para a organização dele.
Como dá para comparar
essas duas experiências?
Não tem como comparar.
Trabalhar para o mundo
é trabalhar por dinheiro.
Você só quer subir de nível
na sua carreira.
Mas trabalhar para Jeová
é ajudar os irmãos.
Você os ama
mesmo sem conhecê-los.
E quando você os conhece,
você os ama ainda mais.
Sua fé te deixa mais forte.
Não tem como comparar,
porque você sente
verdadeira alegria.
É incrível!
Obrigado por compartilhar
essa bela experiência
de como Jeová está
te usando,
e também pelos sacrifícios
que você tem feito.
O seu exemplo,
o do Mark e o da Melissa,
ver como o Jeová
moldou vocês,
nos encoraja muito.
Muito obrigado
por terem compartilhado
suas experiências.
Nosso próximo convidado
vem da República Dominicana.
Vamos receber Tito Abreu.
Seja bem-vindo, Tito!
Obrigado.
Fale sobre você.
Você nasceu na verdade?
A minha mãe
era Testemunha de Jeová,
mas meu pai não.
Mesmo assim,
meu pai me apoiava bastante,
porque ele via
como a verdade
fazia bem para a gente.
E já que minha mãe
amava tanto a Jeová
e também pregar,
ela ajudou a gente
a ter esse amor.
Então, foi bem fácil
para mim
estabelecer o alvo
de me tornar
um pioneiro regular.
E depois, eu fiz a Escola
de Treinamento Ministerial,
em 2010.
– Que legal, a ETM!
– Aham.
E para onde
você foi designado depois?
Eu fui designado
pioneiro especial
no centro da ilha,
e lá era muito bonito.
Deixa eu te mostrar
uma foto.
Olha só!
Esse aqui do meu lado
é o irmão José.
A gente estava
no meio da selva.
Hoje, o José
é pioneiro especial,
mas nessa época, ele era
um publicador não-batizado.
E lá atrás,
tem uma pequena casinha.
Nessa casa,
a gente estava procurando
pessoas surdas,
mas acabamos encontrando
pais que falavam
crioulo-haitiano,
alguns dos filhos
falavam espanhol
e uma das crianças
não falava.
Aí a gente tinha
que usar língua de sinais.
Então, para falar
com todo mundo na casa,
você tinha que usar
três idiomas.
Você sabe língua de sinais?
Sei, sei sim.
A minha irmã é surda,
por isso,
toda a nossa família
aprendeu língua de sinais.
Legal!
E o que você fez
quando chegou
na sua designação?
Por onde começou?
Saiu visitando as casas,
procurando os surdos?
Os irmãos locais
ajudaram a gente
a procurar os surdos.
Começamos
com três locais específicos.
Nós fomos na delegacia,
na base militar,
e na prefeitura.
Foi logo
para as autoridades.
Verdade.
E como foi?
Foi muito bom,
porque, nessa cidade,
as Testemunhas de Jeová
já tinham
uma ótima reputação
por causa do modo
como agimos.
Mas eles ficaram
muito emocionados de ver
como as Testemunhas
de Jeová
queriam ajudar
as pessoas surdas.
Foi uma ótima visita.
Eu até consegui
três revisitas
naquele momento,
já que tinham três surdos
trabalhando para a prefeita.
Aí, eu podia
estudar com eles.
A prefeita
te deu os seus três
primeiros estudos.
– Foi.
– Olha só!
E fizeram progresso?
Sim, principalmente o casal.
Eles ainda não tinham
se casado,
mas aprenderam a verdade.
Eles queriam agradar
a Jeová,
e então, decidiram se casar.
Eles desenvolveram
uma bela amizade com Jeová
e até começaram
a ajudar os surdos
a aprender sobre Jeová.
Ouvir isso nos encoraja.
Fica claro que o campo
em língua de sinais
está decolando.
E sabemos
que o campo em espanhol,
na República Dominicana,
também está crescendo
junto com outros idiomas,
não é mesmo?
Aham.
Vamos ver um vídeo
sobre esses outros idiomas.
A Ilha de Hispaniola
abriga dois países:
a República Dominicana
e o Haiti.
E nos dois, o povo de Jeová
mostra forte fé.
Na República Dominicana,
a obra de pregação
continua a aumentar,
incluindo no idioma
crioulo-haitiano.
Muitos haitianos
vêm para
a República Dominicana
buscando estabilidade,
porque eles passam
muitas dificuldades
no país deles.
Mesmo acreditando em Deus,
os haitianos dizem
que não há um Deus
para eles.
E isso é tão triste.
Mas é aí, que nós entramos.
Nós demonstramos interesse,
conversamos
e ouvimos “eles”.
E nas revisitas,
nós mostramos a esperança
que eles tanto precisam,
de que eles podem acreditar
em Deus.
E, usando a Bíblia,
mostramos que existe, sim,
um Deus
que se preocupa com eles.
Quando chegávamos
na casa das pessoas,
elas sempre nos recebiam
com um grande sorriso.
Elas sempre
nos convidavam para entrar.
Nós podíamos pregar
por duas, três horas,
mas, ainda assim, cobríamos
pouco o território,
porque dava para conversar
por bastante tempo
em cada casa.
A verdade é muito simples.
Eles que nos dão
um assunto
para conversarmos.
Por isso, é fácil ter
conversas naturais com eles.
Perguntas simples, como:
“Como você está?”,
ou “Como está
a sua família?”,
funcionam muito bem
para iniciarmos conversas.
Conforme as pessoas
vão aprendendo
o que a Bíblia ensina,
elas começam
a fazer mudanças,
pouco a pouco,
e não dá nem para explicar
toda a alegria e satisfação
que nós sentimos.
Uma vez,
quando a gente estava
pregando de casa em casa,
achamos uma mulher
que estava sofrendo,
porque ela perdeu
seu único filho, um bebê,
e ela ficou
muito impressionada
quando entendeu
que Jeová
não é o responsável
por todo o sofrimento
que ela estava passando.
Pouco tempo depois,
ela disse
que a única forma
em que ela podia
retribuir a Jeová,
o que ele fez
para resgatá-la
da escuridão espiritual,
era servir a ele.
Hoje, ela é nossa irmã,
e nós a amamos muito.
E é muito bonito
ver como ela sorri mais,
porque a vida dela
agora tem sentido.
É realmente muita alegria
quando você vê
alguém sendo batizado,
e pensa
que Jeová o ajudou
a chegar ali.
Mas também participar
da jornada de alguém
é, sem dúvida nenhuma,
um dos melhores
momentos da vida.
A nossa congregação
tinha só 30 publicadores,
mas a assistência média
era de 70 pessoas.
E, na Celebração, era normal
a assistência passar
de 300 pessoas.
Dez vezes a quantidade
de publicadores.
Hoje, eu consigo entender
porque Jeová é tão paciente.
Porque ainda há muito
a ser feito.
E, no restante do país,
acontece a mesma coisa.
As pessoas estão prontas
para ouvir as boas novas.
Como Jesus disse
em João capítulo 4,
a colheita espiritual
é grande e urgente.
Mas os trabalhadores
são felizes.
Nós nos alegramos juntos,
participando dessa colheita
mundial.
É incrível ver como Jeová
está abençoando
o crescimento da obra
e atraindo as pessoas a ele
por meio da pregação.
E a sua designação em Betel?
Você trabalha com o quê?
Eu trabalho no Departamento
de Cuidados de Saúde,
que dá suporte ao servos
de tempo integral especial,
como missionários,
pioneiros especiais
e superintendentes
de circuito
no território
da República Dominicana.
Mas, como os irmãos no Haiti
estão passando
por uma situação
muito difícil,
nós também
damos suporte para eles.
Ah, da filial do Haiti.
Quando irmãos que estão
no tempo integral especial
vão do Haiti
para a República Dominicana,
para cuidar da saúde,
que qualidades
você vê neles?
A gente sabe
que a designação deles lá
é bem estressante.
Então, a gente tenta
ajudar “eles”
a ficarem tranquilos.
E é claro que tentamos dar
o tratamento de saúde
que eles precisam.
E é impressionante
ver a atitude deles.
Eu me lembro de um casal
que, infelizmente, a gente
teve que traduzir para eles
um diagnóstico bem difícil.
E depois que eles entenderam
a situação e o tratamento,
a primeira pergunta foi:
“O tratamento
pode ser rápido?”
E até mesmo o médico
perguntou:
“Por quê?”
E quando eles explicaram,
foi incrível.
E eles disseram:
“Nossos irmãos e irmãs
lá no Haiti
precisam de nós,
e nós queremos ajudá-los.
Então, se o tratamento
for rápido,
vamos voltar
e pregar com eles.”
E isso foi emocionante,
porque mesmo em uma situação
muito difícil,
eles estavam pensando
nos irmãos.
Esse é um bom exemplo
de amor verdadeiro.
Obrigado por contar.
Dá para ver que você tem
uma ligação com o Haiti
por causa do seu trabalho
em Betel.
Mas não é só por isso,
porque nos últimos cinco
meses aqui, em Gileade,
seu colega de apartamento
é do Haiti, não é?
É, sim.
Ele é.
A gente pode falar com ele?
Pode falar.
Nosso próximo convidado
é Francklin Aimé,
do Betel do Haiti.
Francklin, é um prazer
ter você aqui.
Obrigado.
Fala sobre você.
Você nasceu na verdade?
Foi.
Eu fui criado na verdade
por minha mãe.
Ela nos criou sozinha.
E eu sou o mais novo
de cinco filhos.
Quando eu era mais novo,
ver como ela era esforçada
e tinha uma forte fé,
foi algo bem marcante
para mim.
Mesmo que às vezes
ela não soubesse
o que ia dar para a gente
comer, no dia seguinte,
ela sempre confiava
em Jeová.
Eu sempre a via orando
a Jeová
e deixando o assunto
nas mãos dele,
e Jeová sempre
cuidou de nós.
O exemplo dela me motivou
a conhecer a Jeová
como uma pessoa real
e a aumentar minha fé nele.
Um bom exemplo de fé
é um ótimo professor.
E você recebeu
mais treinamento?
Eu fiz a Escola
de Treinamento Ministerial
em 2010.
Dois mil e dez?
Foi na mesma época
que você, Tito?
Foi, foi ao mesmo tempo,
só que em outra parte
da ilha.
E outra coisa,
a gente também se batizou
na mesma semana.
Na mesma semana?
Em 1997.
Sério?
É como se fosse
a mesma história
em lados opostos da ilha.
Mas em janeiro de 2010
teve um terremoto devastador,
e ele causou
muita destruição.
Eu lembro
que muitos morreram.
Como isso afetou a Escola?
O terremoto mudou
a programação da Escola.
De manhã, a gente ia
para a aula normal,
mas a gente
usava a tarde toda
para apoiar
a ajuda humanitária.
Eu tenho uma foto
que eu queria mostrar.
Ah, sim, o que está
acontecendo aqui?
São meus colegas de turma,
em uma das tardes.
Eles estavam ajudando
a descarregar o caminhão
com suprimentos
para os irmãos
que precisavam.
Olha só!
Então, de manhã você
está aprendendo
sobre o exemplo de Jesus,
e de tarde, já estava
colocando em prática.
Isso mesmo.
Que bom!
E depois da ETM
você foi para onde?
Eu fui designado
pioneiro especial
para uma cidade pequena.
E eu gostei muito
dessa designação,
porque dava para ver
a bênção de Jeová
na obra lá,
e eu tinha o privilégio
de ajudar as pessoas
a conhecer
e a servir a Jeová.
Dá para ver
que muitos haitianos
querem aprender sobre Deus.
Mas como o conflito civil
afetou a obra de pregação?
O conflito civil
não diminuiu o zelo
dos irmãos e das irmãs
no Haiti.
Mesmo que a quantidade
de publicadores no Haiti
tenha diminuído um pouco
nos últimos anos,
porque alguns irmãos
mudaram de país,
as atividades de pregação
aumentaram.
Por exemplo,
no ano de serviço de 2024,
a quantidade
de estudos bíblicos
aumentou para 26 mil,
em comparação
com os 22 mil de 2021,
apesar do conflito civil.
A quantidade
de pioneiros auxiliares
aumentou quatro vezes,
e a de batismos,
aumentou duas vezes.
Isso mostra que Jeová
continua abençoando a obra,
apesar dos desafios.
É impressionante mesmo.
Você mencionou
o conflito civil,
que só está aumentando
nos últimos anos.
Então, a situação
não é fácil.
Como isso afeta os irmãos?
Muitos irmãos e irmãs
tiveram que fugir de casa,
várias vezes,
alguns só com mochilas
ou com a roupa que estavam
usando no momento.
Eles fugiam para outra área,
e poucas semanas
ou meses depois,
tinham que fugir de novo.
Mas, mesmo com todas
essas dificuldades,
eles tinham paz e alegria.
É impressionante.
Por exemplo,
há um tempo atrás,
esse ano,
300 irmãos e irmãs,
em uma cidade
que fica perto da capital,
tiveram que fugir
para outra grande cidade.
E naquela mesma semana,
Betel providenciou
que dois membros
da Comissão de Filial
fossem até lá para encorajar
os irmãos com discursos,
e eles organizaram
uma reunião especial.
Eu tenho uma foto aqui.
Ah, legal.
Essa é a reunião especial
que eles organizaram.
E a gente vê
os irmãos e as irmãs
todos bem vestidos.
E os irmãos
da Comissão de Filial
ficaram impressionados
quando viram
aquele Salão do Reino,
cheio de irmãos e irmãs
que tinham acabado
de abandonar suas casas,
mas que estavam felizes
e prontos
para servir a Jeová.
Eu acho impressionante
que nossos irmãos,
mesmo fugindo
para salvar a vida,
foram para a reunião
no Salão do Reino.
Que ótimo exemplo!
Dá para ver
que a força deles
vem de Jeová.
Também é bom ver
como o Jeová está usando
a organização
e os irmãos
que tomam a liderança.
Vamos ver um vídeo
sobre a situação no Haiti
e também o depoimento
de um dos superintendentes
de circuito
que está ajudando.
No lado oeste
da Ilha Hispaniola,
fica o Haiti.
Aqui, o povo de Jeová
passa por muitas
dificuldades.
Mesmo assim,
eles mostram coragem,
humildade
e confiança em Jeová.
Seu exemplo de fé
nos encoraja bastante.
A gente estava se preparando
para assistir
a nossa primeira Assembleia
de Circuito presencial,
depois da pandemia
da Covid-19.
E alguns irmãos moravam
em áreas,
onde tinha
um conflito civil,
ou seja,
ia ser muito difícil
saírem de casa
para irem lá
para o Salão de Assembleias,
e isso exigia
muita coragem
da parte dos nossos irmãos.
Quando nós chegamos
no Salão de Assembleias,
vimos que muitos irmãos
estavam lá.
E eles estavam se abraçando,
extremamente felizes.
Era muito encorajador
ouvir as experiências
das irmãs.
Fazia muito tempo,
desde a última vez,
que todos eles
tinham se visto.
Foi um banquete espiritual
maravilhoso!
E os discursos
naquela Assembleia
foram muito encorajadores.
Nós ficamos fortalecidos
para enfrentar os desafios
que íamos ter pela frente.
Por causa do conflito civil,
essa foi a última Assembleia
que tivemos
de modo presencial,
no Salão de Assembleias,
pelos próximos dois anos.
Eu estou muito feliz de ver
que os irmãos continuaram
achegados e fiéis a Jeová.
Os anciãos
foram muito humildes,
e logo aplicaram
as orientações
que receberam
da organização.
Quando receberam
as orientações,
se esforçaram muito
para colocar
logo em prática,
principalmente, com respeito
a irmãos e irmãs
que passaram
por dificuldades
por causa da violência.
Quando olhamos
para os publicadores,
dá pra ver que eles
estão cheios de amor.
E eles nunca deixaram
esse amor acabar.
Eles apoiam uns aos outros.
E também dá para ver,
que apesar de passarem
por situações bem difíceis,
a amizade deles com Jeová
ficou ainda mais forte.
A confiança deles
em Jeová aumentou,
e estão mais dispostos
a aplicar as orientações
que recebem
da organização de Jeová.
Esses irmãos
estão perseverando
de um modo extraordinário.
Eu e minha esposa
aprendemos
uma importante lição
com isso.
A melhor coisa
que podemos fazer
é deixar Jeová guiar
os nossos passos.
Sabemos bem
que Jeová nunca vai
nos deixar.
Ele nunca vai nos abandonar,
não importa que situação
estejamos enfrentando.
Por isso, temos certeza
que, não importa quão difícil
seja uma situação,
podemos sempre
confiar em Jeová.
Uma ilha, dois grandes
exemplos de fé.
As histórias
na Ilha Hispaniola
são um ótimo lembrete
de que Jeová está
com o seu povo,
e que vamos perseverar
e ser bem-sucedidos,
não importa os desafios
que enfrentemos.
É emocionante!
Nossos irmãos no Haiti,
não estão passando
só por dificuldades.
Como diz
em Colossenses 1:11,
estão “perseverando
com alegria”.
É uma prova que eles têm
o espírito santo de Jeová.
Dá para ver
que Jeová está ajudando
e dando forças para eles.
Obrigado
por sua perseverança,
pelo exemplo de fé de vocês
e pelo amor que vocês
mostram por nossos irmãos
na República Dominicana
e no Haiti.
Hoje, nós ouvimos
mais do que experiências
de pessoas,
ouvimos histórias
sobre Jeová.
Vimos Jeová usar seu poder
para ajudar seus servos
a vencer desafios que eles
não venceriam sozinhos.
Vimos como Jeová
atrai as pessoas
por meio da pregação.
Também, como Jeová é
um Oleiro
amoroso, paciente
e misericordioso,
que molda pessoas
para serem o que ele quiser
que elas se tornem.
É verdade que todos somos
como barro imperfeito
e temos nossas limitações.
Mas enquanto deixarmos
Jeová nos moldar,
ele pode fazer
com que nos tornemos
o que ele precisar
para cumprir seu propósito.
Então, a pergunta é:
O que Jeová fará
você se tornar?
Estamos ansiosos
para nos vermos de novo
no próximo Livro Aberto.
Muito obrigado,
Joel e alunos de Gileade,
por essa parte incrível!
Gostamos muito.
Dando continuidade
ao nosso programa,
vamos ter o prazer de ouvir
o discurso principal
dessa formatura.
Ele será feito
pelo irmão Jody Jedele,
que é membro
do Corpo Governante.
E o tema
do discurso dele será:
“Continue ganhando
o favor de Jeová”.
Irmão Jedele.
Queridos alunos,
que logo vão se formar,
seu coração deve estar
transbordando de gratidão
por tudo que aconteceu
nesse treinamento
de Gileade.
Palavras não são suficientes
para explicar o quanto
gostaram de estudar,
de conhecer
e amar Jeová ainda mais
do que antes.
Agora há pouco,
todos nós ouvimos
suas expressões
de agradecimento.
Vocês tiveram o apoio
do Departamento
de Escolas Teocráticas
e dos seus instrutores;
outros departamentos
de Betel
também os apoiaram;
e durante as aulas,
muitos outros irmãos e irmãs
te ajudaram,
de forma pessoal,
de algum jeito.
Por que todo mundo fez isso?
Por que eles te ajudaram?
Porque eles te amam
e queriam que vocês
aproveitassem
seu treinamento em Gileade.
É... Vocês receberam
muita ajuda,
não é verdade?
E para quê?
Para que possam fortalecer
e estabilizar os irmãos.
Satanás odeia
que, hoje, existem
mais de 9 milhões de pessoas
no paraíso espiritual
e que esse número aumenta
a cada semana.
E claro que queremos
que muitos
possam entrar
no paraíso espiritual.
Durante o seu treinamento
de Gileade,
você foi fortalecido
e estabilizado.
Então, agora,
você pode pegar tudo isso,
tudo o que você aprendeu
e a sua amizade com Jeová
e pode fazer o mesmo
por outros,
fortalecer e estabilizar.
Bem, mas como fazer isso?
Bom, é só fazer o que todos
os servos de Jeová
se esforçam para fazer.
Nós tentamos imitar
nosso Pai, Jeová,
nas nossas designações,
no nosso dia a dia.
É o que você
já estava fazendo
antes de vir para Gileade.
E quando vocês saírem
daqui,
vão continuar fazendo isso
ainda mais.
O que vai ajudar vocês
a fazer isso?
Nesse discurso,
vamos ver de forma prática
como podemos fortalecer
e estabilizar outros.
Vamos começar
com Provérbios capítulo 13.
Nós vamos ler
a primeira parte
do versículo 15.
Diz assim:
“O profundo entendimento
traz favor.”
“Profundo entendimento
traz favor”, como assim?
Vamos entender isso melhor.
Como cristãos,
é claro que gostamos
de ter o favor de outros.
Mas o que nós mais queremos
é ter o favor de Jeová,
ter Sua aprovação, bênçãos
e reconhecimento.
E Jeová quer nos dar
o seu favor.
Ele procura oportunidades
para mostrar favor
para os seus alunos,
quer dizer,
seus alunos também,
mas os seus servos.
Antes de Gileade,
vocês já viram
isso acontecer com vocês.
Sabemos que vocês são
pessoas espirituais
e que têm o favor de Jeová.
E quando saírem de Gileade,
queremos que vocês continuem
mostrando o entendimento
para que continuem
tendo o favor de Jeová.
De acordo com a Bíblia,
o que quer dizer
ter entendimento?
Bom, um artigo diz
que, na língua original,
a expressão
“profundo entendimento”
“descreve a capacidade
de ter bom senso,
bom critério
e opiniões sábias”.
Outro artigo disse
que “é a capacidade
de analisar um assunto
de modo profundo,
olhando além do óbvio.”
‘Se relaciona
com o conhecimento
inteligente da razão.
É o tipo de conhecimento
que habilita a pessoa
a agir sabiamente
e ter sucesso.’
Tudo isso faz sentido.
Todo mundo concorda
que devemos ter
bom critério,
olhar além do óbvio,
então, essa ideia
de ter entendimento
não é tão complicada assim.
Então, por que esse lembrete
está aqui em Provérbios?
Porque no nosso dia a dia,
nem sempre é fácil
mostrar entendimento.
Lidamos com pessoas,
designações
e situações diferentes.
Além disso, somos pessoas
imperfeitas com opiniões,
criações
e culturas diferentes.
E, nas nossas designações,
temos que interagir
com departamentos
que têm rotinas diferentes.
E além de tudo isso,
você ou a outra pessoa
não dormiu muito bem
na noite anterior.
É, em casos assim,
é difícil mostrar
entendimento.
Veja o exemplo de Moisés.
Ele era um homem fiel
e espiritual.
Na maior parte da sua vida,
ele teve o favor de Jeová.
Mas será que ele teve
o favor de Jeová
quando os israelitas
precisavam de água
em Meribá, perto de Cades?
Que situação difícil!
Ele estava
sob muita pressão,
e quando ele bateu na pedra,
saiu água.
Moisés, infelizmente,
não mostrou entendimento.
Ele não deu a glória
a Jeová.
Ele não lidou muito bem
com o povo.
Ele não fortaleceu
nem estabilizou.
Esse relato mostra
que é possível ter o favor
ou as bênçãos de Jeová
na maior parte
da nossa vida
e acabar perdendo isso,
por causa de como lidamos
com alguma situação.
Moisés não perdeu
sua designação.
Ele continuou
como líder da nação.
Mas ele foi disciplinado
e perdeu uma designação
futura,
porque não mostrou
entendimento.
Então, precisamos
dessa qualidade,
especialmente,
em momentos difíceis.
E qual é o primeiro passo
para mostrar entendimento?
Vamos ler o Salmo 32,
verso 8.
Salmo 32:8.
Aqui, Jeová está falando.
“Eu darei a você perspicácia
“e o instruirei no caminho
em que deve andar.
“Eu o aconselharei
com os meus olhos
fixos em você.”
Então, primeiro,
temos que reconhecer
que Jeová é a fonte
do entendimento.
E Ele nos instrui
por meio da Bíblia,
do espírito santo,
da organização
e dos nossos irmãos.
E quando fazemos isso,
alinhamos nossas opiniões
e ideias
com a forma de Jeová
fazer as coisas,
e aí, tomamos decisões.
Imitamos as qualidades
de Jeová
e seu modo de agir.
Vocês já fazem isso.
Vocês já viram as bênçãos
de Jeová na sua vida.
Então, continuem
tendo o favor de Jeová,
continuem
mostrando entendimento,
e aí, vocês poderão
fortalecer
e estabilizar os irmãos.
Agora, vamos ver
de forma prática
que qualidades e atitudes
vão nos ajudar
a ter entendimento
e a ganhar o favor de Jeová.
Nós já falamos
que o nosso objetivo
é fortalecer
os irmãos e irmãs
da nossa congregação.
Então, anciãos,
imaginem que você perceba
que uma irmã está perdendo
as reuniões.
É óbvio
que você quer ajudar.
Aí, você convida
outro ancião para visitá-la.
Aí, na visita,
você diz que os irmãos
sentem muita falta dela.
Você mostra textos
sobre a importância
de ir para as reuniões
e faz uma oração.
Que bom que você fez
essa visita
e falou tudo aquilo.
Mas será
que você mostrou
entendimento?
Olha, na verdade, não tanto.
Você teve boas intenções,
mas não mostrou
o entendimento,
porque você não tirou
tempo para ver
que o marido dela,
que é opositor,
não deixa ela usar o carro
para ir para as reuniões.
O que ela precisava
era de uma carona.
Ela ficou com vergonha
e não quis incomodar
os irmãos,
por isso, ela não pediu
carona para ninguém.
Lembra o que significa
ter entendimento?
Envolve ter
o conhecimento da razão,
e aí, decidir como agir.
Ao invés de aconselhar
sobre a importância
das reuniões,
você poderia ter tirado
o tempo para encorajá-la
e poderia ter falado
que ela não é um incômodo
e que os irmãos ficariam
felizes em ajudar.
Você pode até achar
que a visita foi boa
e que deu ótimos
conselhos bíblicos,
mas, na verdade, a irmã
ainda precisava de carona.
E agora, ela está
mais desanimada.
Será que nós fomos
de ajuda?
Faltou um pouco
de entendimento.
O que poderia ter
nos ajudado?
Para entender bem
a causa do problema,
é preciso mostrar interesse
e escutar.
É importante tirar tempo
para ouvir
e tentar entender bem
a situação.
É assim que podemos
mostrar entendimento.
E vocês, irmãs,
será que só os irmãos
podem mostrar entendimento?
De forma alguma.
As irmãs ajudam muito
a fortalecer e estabilizar
a congregação.
Mais da metade
dos publicadores,
geralmente, são irmãs.
Esse é um grupo importante
para fortalecer.
Muitas vezes, vocês, irmãs,
ajudam até mais
do que os irmãos.
Vamos ler o livro de Tito
capítulo 2.
Começando pelo versículo 3,
na primeira parte:
“Igualmente,
as mulheres idosas
devem ser reverentes.”
Vamos dar uma pausa.
Todas vocês, irmãs,
são reverentes,
ou espirituais,
e respeitam a Jeová
e a organização.
Olha, eu não estou
chamando
nenhuma de vocês
de idosa.
Eu jamais faria algo assim
com vocês.
Mas quando forem
para as suas congregações
e designações,
vocês vão encontrar
irmãs que são
mais novas do que você.
Como ajudar?
Veja o versículo 4:
“Para que
[as irmãs mais velhas]
aconselhem as mulheres
mais jovens.”
Percebeu?
Por ser uma mulher
espiritual,
você pode fortalecer
as irmãs mais jovens
que estão ao seu redor.
Veja só um exemplo.
Uma jovem irmã
mora com os seus pais
que não estão na verdade.
Mesmo assim, essa jovem
está progredindo bem.
Só que, de vez em quando,
ela usa roupas
que não são apropriadas.
Ela poderia ter mais
modéstia e mais cuidado.
Lembra do que estamos
falando?
O entendimento envolve
ver além do óbvio.
Algumas irmãs
conversaram com ela
e descobriram
que ela tem pouco dinheiro,
e os pais dela,
que não estão na verdade,
não vão dar roupas novas
para ela ir para o campo
e para as reuniões.
Será, então, que ela precisa
de um conselho?
Aí, algumas irmãs
perceberam
e compraram roupas novas
para ela.
Olha, irmãs,
eu não estou falando aqui
que entendimento
envolve comprar roupas.
Essa situação
foi só um exemplo.
Mas percebeu
que, nos dois exemplos,
inicialmente, parecia
que a pessoa precisava
de um conselho,
ir para as reuniões
ou como se vestir?
Mas entender bem
o assunto e o motivo,
nos ajudou
a ter entendimento
e a lidar bem
com a situação.
Ah, e por sinal,
aquela irmã conseguiu carona
para as reuniões
por décadas,
e depois, o marido dela
mostrou interesse na verdade
e até a apoiou.
E aquela jovem que falamos,
a família dela
aprendeu a verdade.
Então, qual é o ponto?
Devemos mostrar
entendimento,
interesse e tirar tempo.
Jeová vai nos abençoar
enquanto encorajamos
os irmãos.
Vamos ver outra área
em que pode ser difícil
mostrar entendimento,
tem a ver
com o nosso trabalho.
Às vezes, estamos
tão concentrados
no nosso trabalho
que não percebemos
como ele afeta outros.
Todos nós trabalhamos muito
para cumprir
com as nossas designações.
Faz parte da nossa adoração.
Levamos isso muito a sério,
e isso é bom.
Mas, às vezes, precisamos
dar um passo para trás
e ver como o nosso trabalho
se relaciona com o trabalho
da organização de Jeová.
Lembre-se do que nós
estamos falando.
O entendimento significa
ponderar sobre um assunto,
ou seja, obter
o conhecimento
para agir de forma sábia
e ter bons resultados.
É, isso pode parecer
difícil:
ter que ponderar bem
sobre um assunto.
Mas lembre-se:
“Aquele a quem muito
foi dado,
muito será exigido.”
Então, não é só terminar
o nosso trabalho.
Claro que queremos
fazer isso
e cumprir bem
as nossas tarefas.
Mas também, queremos ajudar
a outra pessoa
e o outro departamento
a terminar o trabalho deles.
Esse é nosso objetivo.
Isso vai fortalecer
e estabilizar outros.
Então, se analisarmos bem
a situação,
mostrarmos entendimento,
e se trabalharmos juntos
e colaborarmos com outros,
realizaremos nosso trabalho.
O que vai nos ajudar
a mostrar entendimento
e trabalhar
com nossos irmãos?
Vamos ler juntos
Filipenses
capítulo 2.
Vamos ler
os versículos 3 e 4.
Filipenses 2:3, 4:
“Não façam nada
por rivalidade
“nem por presunção;
“mas, com humildade,
“considerem os outros
superiores a vocês,
“buscando não somente
os seus próprios interesses,
mas também os interesses
dos outros.”
O texto está falando
de interesses espirituais.
Conseguiram ver
o que vai nos ajudar
a buscar pelos interesses
dos outros?
Humildade.
Se interesse
pelo trabalho de outros.
Jeová está nos dizendo
que devemos considerar
o trabalho e o departamento
de outros como superior,
ou mais importante
do que o nosso,
e eles vão fazer o mesmo.
Agora, pense só,
e esse ponto
é muito interessante,
se para terminarmos
nosso trabalho,
outro departamento
tenha que sofrer,
será que Jeová
vai ficar feliz com a gente?
Tudo o que fazemos
é para Jeová.
Então, se atrapalharmos
alguém,
quem, na verdade,
estaremos atrapalhando?
Interessante, não?
Lembra de Moisés
em Meribá?
Ele fez o que precisava,
mas Jeová não gostou
da forma como ele fez.
Então, o ponto é:
Às vezes, achamos
que o nosso trabalho
é mais importante,
mais complicado,
tem mais pressão
do que o de outros,
e que o trabalho deles
é mais simples,
então, eles têm que fazer
o que nós pedimos.
Mas, com humildade,
vamos cooperar
e colaborar com outros.
Encontrem soluções juntos.
Ter entendimento
envolve ter bom senso.
E como muitos dizem,
o bom senso é algo raro
hoje em dia.
Mas com servos de Jeová,
nós tentamos.
O bom senso nos diz
que a comunicação
vai evitar mal-entendidos.
Imagine que tem um incêndio,
e você pede um extintor
para alguém.
A outra pessoa não sabe
se você precisa
trocar um extintor velho,
ou se tem um incêndio
acontecendo agora.
Mas você sabe,
então, diga que é urgente.
Isso vai agilizar as coisas.
É importante explicar
o contexto.
Boa comunicação
faz parte do entendimento.
Se formos humildes
e reconhecermos
o trabalho de outros
como mais importante,
teremos bons resultados.
E, como vimos antes,
se tirarmos tempo
e mostrarmos interesse,
encontraremos o segredo
da boa colaboração.
Ao invés de simplesmente
tomar decisões
e esperar que outros
se adaptem,
vamos planejar
o trabalho juntos,
e o resultado será união.
A união estabiliza.
Jeová mostra favor àqueles
que trabalham juntos.
Lembrem-se do Salmo 133:1:
“Como é bom,
como é agradável
irmãos viverem juntos
em união!”
Outra área em que precisamos
de estabilidade
tem a ver com mudanças.
Mudanças em onde moramos,
onde servimos;
mudanças
nas nossas designações,
em como o trabalho é feito;
mudanças na tecnologia.
E mudanças podem
nos deixar ansiosos.
Isso é normal.
Todos vocês aqui
estão passando
por alguma mudança.
Então, como vocês
podem ajudar outros
em épocas de mudança?
Vamos falar
com os irmãos, primeiro.
Às vezes, você vai ter
que tomar uma decisão
que vai causar uma mudança
na vida de outra pessoa.
Lembre-se sempre
que essa responsabilidade
é muito grande.
Claro que você quer
o favor de Jeová
nas suas decisões.
O entendimento vai te ajudar
a fortalecer os irmãos
em tempos de mudança.
Como?
Bom, vamos ler juntos
Isaías capítulo 60.
Isaias 60,
versículo 17:
“Em lugar do cobre
trarei ouro,
“e em lugar do ferro
trarei prata,
“em lugar da madeira,
cobre,
e em lugar das pedras,
ferro.”
Agora, veja:
“vou designar a paz
como seus superintendentes
e a justiça
como seus supervisores.”
Aqui, nesse versículo,
Jeová está dizendo
que ele fará mudanças.
E vemos isso
acontecendo hoje, não é?
Parece que toda semana
tem algo novo.
É, Jeová está causando
essas mudanças.
O cobre é um bom metal,
mas o ouro é muito melhor.
E gostamos de ver
Jeová mudando as coisas.
Porém, essas mudanças
podem causar
ansiedade.
E tudo bem, isso é normal.
Vamos pensar nas mudanças
que podem acontecer.
Se uma nova máquina
pode imprimir
mais publicações,
usando menos pessoas,
é óbvio que haverá mudanças
nas designações.
Lembra o que o texto disse
sobre o que
os superintendentes fariam?
Jeová daria paz e justiça
como superintendentes
e supervisores,
ou seja, vocês, irmãos,
podem
ajudar outros
a lidar com as mudanças.
Então, o que sabemos
sobre a justiça
e a forma como Jeová
cuida dos seus servos?
Vamos ver Hebreus 6:10.
Hebreus capítulo 6,
versículo 10:
“Pois Deus não é injusto
“para se esquecer
da sua obra e do amor
“que vocês mostraram
ao nome dele,
por servirem os santos
e continuarem a servi-los.”
Interessante, não é?
Para Jeová, seria injustiça
se ele se esquecesse
do que alguém fez,
mesmo que o trabalho
da pessoa tenha mudado.
Nunca nos esquecemos
das pessoas,
quando ajustes são feitos.
Para sermos justos,
sempre que mudanças
forem feitas,
“cobre para ouro”,
por exemplo,
sempre vamos nos lembrar
das pessoas
com quem servimos
e tudo o que elas fizeram.
Precisamos mostrar
compaixão pelos irmãos.
Como superintendentes,
não podemos
só focar no trabalho
e esquecer as pessoas.
Para ajudar os irmãos,
precisamos conhecê-los.
Então, como
superintendentes,
perguntem-se:
‘Eu costumo tirar um tempo
para falar com os irmãos
e irmãs?
Eu pergunto
sobre a família deles,
desafios, opiniões
e sugestões?’
Você vai ver que alguns
gostam de mudanças,
já outros não.
Você só vai conseguir
ajudar alguém
se souber que tipo
de pessoa ela é.
Mas as mudanças
terão que ser feitas.
Jeová disse
que haverá ajustes.
Mas como Jeová
nunca se esquece
do trabalho e amor
que seus servos mostram,
nós também nunca
nos esqueceremos
dessas coisas.
Se ajudarmos os irmãos
a lidar com mudanças,
então, teremos
o favor de Jeová.
As irmãs também podem
ajudar com as mudanças.
Você até pode ser
diretamente afetada,
mas sua atitude positiva
e o seu apoio
vão estabilizar
todos ao seu redor.
E quando você ficar sabendo
que vai ter algum ajuste,
dê sugestões
sobre como os irmãos
podem aplicar
da melhor forma possível.
Essas são algumas áreas
em que o entendimento
vai nos ajudar
a ter o favor de Jeová,
e assim, poderemos ajudar
os irmãos e as irmãs.
Mostre interesse
e escute a eles;
seja humilde e encare
o trabalho dos outros
como mais importante,
assim, teremos
um ambiente agradável
e trabalharemos juntos
em união;
e ajude os irmãos e as irmãs
em épocas de mudança.
O entendimento vai
nos ajudar a fazer
o nosso melhor para Jeová,
e queremos que todos vocês
façam o seu melhor
nas suas designações.
Jeová está fazendo
coisas incríveis
nesses últimos dias.
E todos temos o privilégio
de servir
nosso maravilhoso Deus
no paraíso espiritual.
Queremos que todos
continuem nesse paraíso
e queremos convidar
muitos outros
a se juntar a nós.
Queridos alunos,
da turma 158,
vocês receberam
muito treinamento
aqui em Gileade.
Por favor,
aproveitem essa incrível
oportunidade que vocês têm
de apoiar e cuidar
dos irmãos e irmãs.
Amamos vocês
e temos certeza
de que vocês vão continuar
a mostrar entendimento
e que vão continuar
a ter o favor de Jeová.
Agora, vamos
para uma parte empolgante
e bem animada
da nossa formatura.
Vocês viram que
temos envelopes
aqui, na nossa mesa.
E é claro que esses não são
envelopes comuns,
eles contêm
os preciosos diplomas
dos nossos queridos alunos.
E assim que eles
pegarem esse diploma,
não vamos mais chamá-los
de alunos,
mas sim, de graduados,
graduados
da Escola de Gileade.
E cada um deles
vai vir até aqui
para receber o seu diploma.
Então, vamos começar.
Por favor, David.
O irmão Tito vai voltar
para o Betel
da República Dominicana.
O irmão Francklin vai voltar
para o Betel do Haiti.
O irmão Randy foi designado
para o Betel
dos Estados Unidos.
O irmão Magdiel
e a irmã Bridget vão voltar
para o Betel
dos Estados Unidos.
O irmão Jesh
foi designado para o Betel
do Sri Lanka.
O irmão Chad e a irmã Leah
vão voltar para o Betel
da Micronésia.
O irmão Mirza voltará
para o Betel da Croácia.
O irmão Cristian
e a irmã Julliana
voltarão para o Betel
do Peru.
O irmão Tim
e a irmã Brittiney voltarão
para o Betel da República
Democrática do Congo.
O irmão Robin voltará
para o Betel
da Europa Central.
O irmão Grégory
foi designado
para o Betel de Moçambique.
O irmão Irek voltará
para o Betel da Polônia.
O irmão Mark
e a irmã Melissa
foram designados
para o Betel do Japão.
O irmão Daniel
e a irmã Stephie
foram designados
para o Betel do Paraguai.
O irmão Nick e a irmã Karen
voltarão para o Betel
de Papua-Nova Guiné.
O irmão Nikos voltará
para o Betel da Grécia.
O irmão Ernesto
e a irmã Amparo
voltarão para o Betel
do Chile.
O irmão Ruben voltará
para o Betel
da Europa Central.
O irmão Dave
e a irmã Ludivine
voltarão para o Betel
de Camarões.
O irmão Musona voltará
para o Betel do Zimbábue.
O irmão Albert voltará
para o Betel
da África Oriental.
O irmão Jean vai voltar
para o Betel de Ruanda.
O irmão Njewa vai voltar
para o Betel de Malauí.
O irmão Edgar vai voltar
para o Betel da Espanha.
O irmão Emanuil
e a irmã Sunny
vão voltar para o Betel
da Bulgária.
O irmão Carlos e a irmã Lia
voltarão para o Betel
da Venezuela.
O irmão Senad
e a irmã Martina
voltarão para o Betel
da Croácia.
O irmão Kwesi
e a irmã Keisha
vão voltar para o Betel
de Trinidade e Tobago.
A irmã Ekin voltará
para o Betel da Turquia.
O irmão Dávid voltará
para o Betel da Hungria.
O irmão Nielray
e a irmã Cindy
voltarão para o Betel
de Mianmar.
O irmão Van Der Veen
foi designado
para o Betel da República
Democrática do Congo.
A irmã Wanjiku vai voltar
para o Betel
da África Oriental.
O irmão Benaiah
e a irmã Gifty
vão voltar para o Betel
da Libéria.
Todos ficamos bem animados
com esse momento.
E eu fiquei
com a parte fácil.
Eu lembro da última vez
que eu tive o privilégio
de fazer a presidência.
Foi há cinco anos,
na Turma 148.
E foi um pouquinho
antes da pandemia.
E não dava para cumprimentar
com um aperto de mão.
Para manter a segurança,
tinha que ser
um toquinho
com o cotovelo.
Mas hoje, foi muito bom poder
apertar a mão desses irmãos
e parabenizá-los
por esse grande privilégio
que tiveram.
Agora,
vamos dar uma olhada
em toda a turma.
Está bem óbvio que todos
estão orgulhosos de vocês,
do que vocês realizaram,
e sabemos que vocês farão
um trabalho incrível
no futuro.
Mas agora, vamos convidar
o nosso irmão
Senad Pijalović.
Espero que eu
tenha acertado.
Agora vocês sabem
por que o David
que falou os nomes.
O nosso irmão
Senad Pijalović
vai ler a carta da turma
para nós.
“Queridos irmãos
do Corpo Governante,
com nossos corações cheios
de gratidão e amor,
agradecemos pelo privilégio
de cursar Gileade.
O amor e hospitalidade
que demonstraram
marcou cada um de nós.
E estávamos muito animados
para sermos ensinados
por Jeová.
No entanto,
conforme Efésios 3:20,
ele tem feito “mais
e infinitamente além
de tudo o que peçamos
ou possamos imaginar.”
Conhecemos ainda mais
Jeová e Jesus,
conforme
estudávamos a Bíblia.
Sentimos o amor deles
e entendemos melhor ainda
como eles amam os humanos.
Não temos como duvidar
desse amor,
e estamos decididos
a mostrar esse amor
ao lidar com outros.
Sermos instruídos por Jeová
foi um presente
inesquecível.
Como pais amorosos,
nossos instrutores usaram
a Bíblia para nos guiar
e nos ajudar
a estar bem preparados
para cada uma
de nossas designações.
E aprendemos muito
cada vez que vocês,
irmãos do Corpo Governante,
vieram para nos ensinar.
Muito obrigado por toda
a atenção que nos deram
e pelo trabalho duro
que têm feito.
Além disso,
aproveitamos muito
cada discurso
e visita dos ajudantes
e dos instrutores
convidados.
Usando essa combinação,
Jeová criou
uma linda sinfonia
que tocou nossos corações.
Essas melodias vão ficar
marcadas para sempre
em nossas vidas.
E, mesmo sem fazer
nenhum discurso,
aprendemos lições valiosas
com a família de Betel
dos Estados Unidos.
Aprendemos sobre amor,
generosidade
e hospitalidade.
Dava para ver
as qualidades de Jeová
refletidas na forma
como nos trataram.
Isso nos inspirou
a dar o nosso melhor,
para fazer
com que o povo de Jeová
se sinta amado
como nós nos sentimos.
Diante de tantas bençãos,
acabamos nos perguntando
o mesmo que está
no Salmo 116:12:
‘Como vamos retribuir
a Jeová
todo o bem
que nos tem feito?’
A resposta deixa claro
que nós nunca vamos
conseguir retribuir.
No entanto,
estamos determinados
a demonstrar a mesma
prontidão de Rebeca,
‘estamos dispostos a ir’.
Não é fácil nos despedir,
afinal, amamos cada um
como família.
Mas estamos prontos
para fazer
a vontade de Jeová,
aplicar as lições
que aprendemos
e mostrar que agradecemos
sua confiança.
Com gratidão e amor,
seus irmãos e irmãs
da Turma 158 de Gileade.
Essa foi uma bela carta,
e com certeza, expressa bem
os sentimentos da turma.
Vocês ficaram felizes
de estar com a gente
por cinco meses,
e nós também ficamos muito.
Foi um intercâmbio
de encorajamento
entre todos nós.
Com certeza.
Mas eu queria falar
um pouco mais
sobre Mateus 5:13,
em que Jesus disse
que “vocês
são o sal da terra.”
E, com certeza, dizemos
o mesmo para vocês.
Nós falamos das propriedades
que o sal tem:
de realçar o sabor,
de eliminar germes,
matar os germes,
e de conservar as coisas.
E a última característica
que vamos considerar
sobre o sal,
é o seu valor.
Ele é muito valioso,
tanto que o Perspicaz diz
que “o sal nem sempre
estava facilmente
disponível ao homem.
Por causa do sal,
foram travadas guerras
e revoluções.
Na antiga China,
o sal só era ultrapassado
em valor pelo ouro.
Esposas e filhos
foram vendidos como escravos
em troca do sal comum.
Os soldados de César
recebiam dinheiro
para comprar sal,
a importância
sendo chamada de salarium,
de que deriva a palavra
portuguesa ‘salário’.”
É verdade
que, nos dias de Jesus,
era mais fácil
ter acesso ao sal,
mas Jesus
conhecia a história,
ele sabia o valor
que o sal tinha.
E, mesmo nos dias de Jesus,
as pessoas podiam
consegui-lo
em colinas de sal
perto do Mar Morto,
e também, evaporando
a água do mar morto.
Então, pelo visto,
eles tinham bastante sal.
Jesus provavelmente
conhecia a história do sal
e que ele era muito valioso.
Mesmo que em seus dias
as pessoas tivessem
fácil acesso a ele,
ele sabia que com o sal
é possível
fazer muitas coisas boas.
Ele tinha muito valor
no passado,
e hoje também.
E outra coisa que é provável
que Jesus tenha se lembrado
é que há cerca
de 226 gramas de sal
no corpo do ser humano.
E como “mestre-de-obras”
que ajudou na criação,
inclusive dos humanos,
ele sabe disso,
ele sabe que há 226 gramas
de sal em nosso corpo
e que sem ele morreríamos.
Se o corpo tiver pouco sal,
sem sal suficiente
no organismo,
a pessoa pode ter náusea,
confusão mental, cãibras,
convulsões, edema cerebral,
coma
e, em casos extremos,
pode até morrer.
Então, Jesus,
como “mestre-de-obras”,
com certeza, sabia disso.
Junto com Jeová,
ele fez todas as coisas,
incluindo os humanos.
Jesus estava
dando um elogio:
“Vocês são valiosos.”
E dizemos o mesmo
para vocês.
Amamos vocês.
Vocês são preciosos
e valiosos.
Amamos muito
tudo que vocês já fizeram
e sabemos que vocês
farão coisas maravilhosas
no futuro.
Para concluir,
dizemos para vocês
o que está
em Números capítulo 6:
“Que Jeová o abençoe
e o proteja.
“Que Jeová faça brilhar
a Sua face sobre você
“e o favoreça.
Que Jeová olhe com bondade
para você e lhe dê paz.”
É isso que oramos,
por cada um de vocês,
52 graduados da Turma 158.
Temos certeza
que os graduados
serão uma bênção
nas suas designações.
Em breve,
mais discursos
dessa formatura
estarão disponíveis
no site jw.org
e no aplicativo JW Library.
Mas, antes de terminar,
vamos visitar nossos irmãos
no Zimbábue.
O Zimbábue fica cercado
por outros países
e tem três tipos de climas:
moderado,
no planalto central;
quente e seco,
no Vale do Zambezi;
e frio e chuvoso, na região
montanhosa oriental.
O país tem também
uma grande variedade
de idiomas oficiais,
16 no total.
O milho é cultivado
em todo o país,
e seus habitantes
sabem aproveitá-lo bem.
Eles cozinham
o milho, assam,
e até o fermentam,
para formar um drink
chamado mahewu.
Um prato bem popular
é a sadza.
O milho branco
é transformado em farinha,
que passa
por um cozimento lento,
até formar um mingau.
Normalmente, o sadza
é comido com a mão
e combina bem
com vários outros alimentos,
como pata de boi, bifes
e vegetais
com molho de amendoim.
A história das boas novas
no Zimbábue
começou por volta
do ano 1920.
No começo,
as publicações eram trazidas
por trabalhadores
que vinham de Malauí
e da África do Sul.
Logo foram formados
grupos de estudo
e um dos primeiros
publicadores,
Nason Mukaronda,
foi batizado em 1924.
Pouco depois, o governo
se opôs à nossa obra,
porque não gostava
que pessoas
de raças diferentes
se reunissem.
Em 1940,
nossas publicações
foram proibidas.
Muitos foram presos
e julgados,
mas nossos irmãos
perseveraram.
E, seis anos depois,
nossa obra foi liberada.
A mensagem do Reino
continuou a ser divulgada,
até que a guerra
começou em 1970.
Muitos irmãos foram presos
por causa
de sua neutralidade.
Essa é a Bíblia
que era passada
de irmão para irmão,
enquanto cumpriam
suas sentenças.
É muito bom saber
que, nos últimos 50 anos,
os irmãos têm adorado
a Jeová em paz.
Agora, 50 mil publicadores
dirigem mais de 103 mil
estudos bíblicos.
Alguns desses zelosos irmãos
estão na congregação
Waterfalls na capital,
Harare.
Eles se reúnem
no primeiro Salão do Reino
construído no país.
Os irmãos nessa congregação
dirigem uns 200 estudos
bíblicos.
E nossos irmãos têm
uma mensagem especial
para todo mundo.
Traduzido do Shona,
eles disseram:
“Como vocês estão?
Amamos todos vocês.”
E também mandamos
nosso amor
para todos vocês.
Da sede mundial
das Testemunhas de Jeová,
esse é o JW Broadcasting.

JW Broadcasting — Dezembro de 2025: Formatura da Turma 158 de Gileade