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Jeová sempre mostra amor leal

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Hoje em dia, todos nós passamos por provações.
Já se perguntou se Jeová vai ajudar você?
E quando ele vai fazer isso?
Nós podemos ter certeza de que Jeová vai nos ajudar
a enfrentar as dificuldades.
Por quê?
Porque a principal característica de Jeová é uma qualidade muito bonita,
o amor.
Para aprender mais sobre essa qualidade e como podemos demonstrá-la,
vamos ver na Bíblia a história de José.
José nasceu há mais de 3.700 anos na Mesopotâmia.
O pai dele era Jacó, também conhecido como Israel.
José tinha dez meios-irmãos e um irmão mais novo, Benjamim.
Quando era bem jovem, José enfrentou muitas provações
por causa da inveja dos seus dez irmãos mais velhos.
Mas as provações de José ajudaram a salvar a sua família da fome.
E não é só isso; por causa dessas provações
podemos receber bênçãos eternas.
Eu convido vocês a acompanhar a leitura de Gênesis 37:2-11.
Quando o jovem José tinha 17 anos de idade,
ele estava cuidando das ovelhas com os filhos de Bila e os filhos de Zilpa,
esposas de seu pai.
E José levou um relato mau sobre eles a seu pai.
Ora, Israel amava mais a José do que a todos os seus outros filhos,
porque era o filho da sua velhice;
e mandou fazer para ele uma túnica especial.
Quando seus irmãos viram que seu pai o amava mais
do que a todos os seus irmãos,
começaram a odiá-lo
e não conseguiam falar pacificamente com ele.
Mais tarde, José teve um sonho e o contou a seus irmãos,
e isso foi mais um motivo para o odiarem.
Ele lhes disse:
Por favor, escutem o sonho que tive.
Estávamos amarrando feixes no meio do campo
quando o meu feixe se levantou e ficou em pé,
e os seus feixes o rodearam e se curvaram diante do meu feixe.
Seus irmãos lhe disseram:
Você realmente se fará rei sobre nós e nos dominará?
Assim, eles o odiaram ainda mais,
por causa dos seus sonhos e do que ele disse.
Depois disso José teve mais um sonho e o relatou a seus irmãos:
Tive outro sonho.
Desta vez o sol, a lua e 11 estrelas se curvavam diante de mim.
Então ele o contou a seu pai, bem como a seus irmãos,
e seu pai o repreendeu, dizendo:
O que significa esse sonho que você teve?
Será que eu, e também sua mãe e seus irmãos,
realmente viremos e nos curvaremos por terra diante de você?
E seus irmãos ficaram com ciúme dele,
mas seu pai guardou na mente a declaração.
A família de José não gosta dos sonhos dele!
Apesar disso, Jacó ‘guarda na mente a declaração’,
ou seja, ele fica pensando no sonho que José teve.
Como assim?
Talvez ele tenha percebido que os sonhos do seu filho vêm de Jeová.
Mas os irmãos de José têm uma opinião diferente.
Acompanhe a leitura de Gênesis 37:18-36.
Eles o viram de certa distância e, antes que ele se aproximasse,
começaram a conspirar contra ele para matá-lo.
Disseram, então, uns aos outros:
Vejam!
Lá vem aquele sonhador.
Agora é o momento!
Vamos matá-lo e jogá-lo numa das cisternas,
e diremos que um animal selvagem o devorou.
Vejamos então o que será dos sonhos dele.
Quando Rubem ouviu isso, tentou salvá-lo deles, dizendo:
Não lhe tiremos a vida.
Rubem lhes disse:
Não derramem sangue.
Joguem-no nesta cisterna, aqui no deserto, mas não o machuquem.
Seu objetivo era salvá-lo deles, a fim de devolvê-lo a seu pai.
Então, assim que José chegou, seus irmãos o despiram da sua túnica,
a túnica especial que ele usava,
e eles o pegaram e jogaram na cisterna.
Naquela época a cisterna estava vazia; não havia água nela.
Sentaram-se então para comer.
Quando levantaram os olhos,
viram uma caravana de ismaelitas vindo de Gileade.
Os camelos deles carregavam resina de ládano,
bálsamo e casca resinosa de árvore, e eles estavam descendo ao Egito.
Judá disse então aos seus irmãos:
Que lucro haveria se matássemos nosso irmão e encobríssemos seu sangue?
Vamos vendê-lo aos ismaelitas, mas não lhe façamos mal.
Afinal de contas, ele é nosso irmão, nossa carne.
Assim, eles escutaram seu irmão.
E, quando os mercadores midianitas estavam passando,
os irmãos de José o puxaram para fora da cisterna
e o venderam aos ismaelitas por 20 peças de prata.
Esses homens levaram José ao Egito.
Mais tarde, quando Rubem voltou à cisterna
e viu que José não estava na cisterna, ele rasgou as suas roupas.
Quando ele voltou aos seus irmãos, exclamou:
O menino desapareceu!
E eu, o que é que eu vou fazer?
Então eles pegaram a túnica de José,
mataram um bode e mergulharam a túnica no sangue.
Depois mandaram a seu pai a túnica especial com este recado:
Encontramos isto.
Examine, por favor, e veja se é ou não a túnica de seu filho.
Ele a examinou e exclamou:
É a túnica de meu filho!
Um animal selvagem deve tê-lo devorado!
José certamente foi dilacerado!
Então Jacó rasgou as suas roupas e pôs um pano de saco em volta da cintura,
e guardou luto muitos dias pelo seu filho.
Todos os seus filhos e todas as suas filhas tentavam consolá-lo,
mas ele se recusava a ser consolado e dizia:
Descerei para a Sepultura chorando pelo meu filho!
E ele continuava a chorar por seu filho.
Nesse meio-tempo, os midianitas venderam José, no Egito, a Potifar,
oficial da corte de Faraó e chefe da guarda.
Que mudança drástica!
De filho favorito a um mero escravo!
Os irmãos de José não mostraram amor leal a ele nem ao pai deles, Jacó,
e muito menos ao seu Pai celestial, Jeová.
Os servos fiéis de Jeová sabem que injustiças acontecem.
Às vezes, a injustiça pode até mesmo ser causada por um irmão na fé.
Você está passando por uma provação desse tipo?
Na verdade,
sua provação pode ser uma oportunidade de provar seu amor a Jeová.
Como assim?
Veja como José lidou com a provação dele.
Vamos ler Gênesis 39:1-23.
José foi levado para baixo, ao Egito, e um egípcio chamado Potifar,
que era oficial da corte de Faraó e chefe da guarda,
comprou-o dos ismaelitas que o haviam levado para lá.
Mas Jeová estava com José,
de modo que ele se tornou um homem bem-sucedido
e ficou responsável pela casa de seu senhor, o egípcio.
E seu senhor viu que Jeová estava com ele
e que Jeová tornava bem-sucedido tudo o que ele fazia.
José achava favor aos seus olhos e se tornou seu servo particular.
Assim, Potifar o encarregou da sua casa,
e pôs sob a responsabilidade dele tudo o que era seu.
A partir do momento em que o egípcio o encarregou da sua casa
e de tudo o que era seu,
Jeová abençoou a casa do egípcio por causa de José,
e a bênção de Jeová estava sobre tudo o que ele tinha na casa e no campo.
Por fim, Potifar deixou tudo o que era seu aos cuidados de José,
e não se preocupava com coisa alguma, a não ser com o que comia.
Além disso, José se tornou bonito e de belo porte.
Algum tempo depois,
a esposa de seu senhor começou a reparar em José e a dizer:
Deite-se comigo.
Mas ele se recusava e dizia à esposa de seu senhor:
Meu senhor não sabe nem o que há comigo na casa,
e tudo o que ele tem entregou aos meus cuidados.
Não há ninguém maior do que eu nesta casa,
e ele não me negou absolutamente nada,
a não ser a senhora, porque é esposa dele.
Portanto, como eu poderia cometer essa grande maldade
e realmente pecar contra Deus?
Assim, dia após dia ela falava com José,
mas ele nunca concordou em se deitar com ela nem em estar com ela.
Mas, certo dia, quando ele entrou na casa para fazer o seu trabalho,
nenhum dos servos da casa estava ali.
Então ela o agarrou pela roupa e disse:
Deite-se comigo!
Mas ele deixou a roupa nas mãos dela e fugiu para fora.
Quando ela viu que ele havia deixado a roupa nas mãos dela
e fugido para fora,
começou a gritar, chamando os homens de sua casa.
Dizia-lhes:
Vejam!
Esse hebreu, que meu marido nos trouxe, quer fazer de nós objeto de riso.
Ele veio me procurar para se deitar comigo,
mas eu comecei a gritar ao máximo da minha voz.
E, assim que ele me ouviu gritar,
deixou a sua roupa ao meu lado e fugiu para fora.
Depois disso ela deixou a roupa dele ao seu lado
até que o senhor dele chegou em casa.
Então ela lhe disse a mesma coisa:
O servo hebreu que você nos trouxe
veio me procurar para fazer de mim objeto de riso.
Mas, assim que comecei a gritar,
ele deixou a roupa ao meu lado e fugiu para fora.
Quando o seu senhor ouviu as palavras de sua esposa:
“Foi isso que o seu servo me fez”,
acendeu-se a sua ira.
Então o senhor de José o pegou e entregou à prisão,
o lugar onde ficavam detidos os prisioneiros do rei,
e ele continuou ali na prisão.
Mas Jeová continuava com José e lhe demonstrava amor leal,
e lhe concedia favor aos olhos do carcereiro-chefe.
Assim, o carcereiro-chefe encarregou José
de todos os prisioneiros que havia na prisão,
e era ele que administrava tudo que se fazia ali.
O carcereiro-chefe não se preocupava com absolutamente nada
do que estava aos cuidados de José,
pois Jeová estava com José,
e Jeová tornava bem-sucedido tudo o que ele fazia.
José continua sendo cuidado por Jeová,
e ele torna bem-sucedido tudo o que José faz.
Por que Jeová é tão apegado a José?
Porque o amor de José por Deus continua inabalável.
A história de José nos ensina que, se mantivermos nosso amor por Jeová,
ele não vai nos abandonar!
Em vez disso, ele vai nos dar o que precisamos no tempo certo
para que consigamos perseverar.
Voltando à história de José,
ele agora é o encarregado de cuidar de dois prisioneiros:
o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros de Faraó.
Uma noite, esse dois prisioneiros têm sonhos intrigantes.
Jeová habilita José a interpretar os sonhos, e esses sonhos se cumprem.
Veja que, em Gênesis 40:14, José pede ao chefe dos copeiros:
“Quando as coisas estiverem bem com você, lembre-se de mim.
Por favor, demonstre-me amor leal e fale sobre mim a Faraó,
para me tirar deste lugar.”
Mas o chefe dos copeiros simplesmente se esquece de José.
Depois, o próprio Faraó tem dois sonhos misteriosos:
um de um rebanho de vacas gordas devoradas por vacas magras
e o outro de espigas boas engolidas por espigas ressecadas.
Nem os sacerdotes nem os homens sábios do Egito
conseguem interpretar esses sonhos.
Daí o chefe dos copeiros conta a Faraó
sobre a incrível habilidade de José de interpretar sonhos.
José é convocado imediatamente.
Vamos continuar a leitura em Gênesis 41:25-32.
José, agora com 30 anos, está diante de Faraó.
José disse então a Faraó:
Os sonhos de Faraó têm apenas um significado.
O verdadeiro Deus informou a Faraó o que vai fazer.
As sete vacas boas são sete anos.
Igualmente, as sete espigas boas são sete anos.
Os sonhos têm apenas um significado.
As sete vacas magras e de mau aspecto, que subiram depois das outras,
são sete anos; e as sete espigas vazias, ressecadas pelo vento leste,
serão sete anos de fome.
É como eu disse a Faraó:
o verdadeiro Deus fez Faraó ver o que Ele vai fazer.
Haverá sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito.
Mas após eles certamente virão sete anos de fome,
e toda a fartura na terra do Egito será esquecida,
e a fome consumirá o país.
A fartura que houve antes no país não mais será lembrada,
por causa da fome que se seguirá, pois esta será muito severa.
O sonho foi dado duas vezes a Faraó
porque a questão ficou bem estabelecida pelo verdadeiro Deus,
e o verdadeiro Deus logo a realizará.
José sugere uma estratégia para enfrentar a fome que estava por vir.
Faraó se agrada tanto da interpretação de José
e do bom conselho que ele dá
que coloca José como governante de todo o Egito,
abaixo apenas do próprio Faraó!
Oito anos depois, a fome domina a região.
A família de José também sofre.
Jacó diz aos seus filhos para tentar comprar comida no Egito.
Os dez filhos mais velhos de Jacó vão ao Egito.
Mas o mais novo, Benjamim, fica em casa em segurança.
Os dez irmãos encontram José e se curvam diante dele,
cumprindo o sonho que José teve anos atrás.
José reconhece seus irmãos, mas eles não o reconhecem.
Ele fala com eles em egípcio usando um intérprete,
para que eles não descubram quem ele é.
Agora José tem que tomar uma decisão.
Será que ele vai usar sua autoridade para dar uma lição nos seus irmãos?
Será que José vai mandá-los embora,
achando que eles não merecem sua ajuda?
Ou será que ele vai procurar uma maneira de resolver as coisas?
Será que José vai mostrar amor leal assim como Jeová?
O que você faria?
José quer saber se eles mudaram de atitude
ou se ainda estão cheios de ódio e inveja.
Assim, José os acusa de serem espiões e diz que o irmão deles, Simeão,
vai continuar preso até que eles voltem com Benjamim.
Vamos continuar a leitura em Gênesis 42:21-24.
Sem dúvida estamos sendo punidos
por causa do que fizemos ao nosso irmão,
porque vimos a sua aflição quando ele implorou que tivéssemos compaixão,
mas não escutamos.
É por isso que nos sobreveio esta aflição.
Rubem lhes disse então:
Eu não lhes disse: ‘Não pequem contra o menino’?
Mas vocês não escutaram.
Agora certamente está sendo exigida
uma prestação de contas pelo sangue dele.
Mas eles não sabiam que José estava entendendo,
pois lhes falava por meio de um intérprete.
Assim, ele se afastou deles e começou a chorar.
Quando voltou e falou com eles novamente,
escolheu Simeão e o amarrou diante dos olhos deles.
Rubem mostra que está com remorso pelo que eles fizeram com José.
Mas será que Rubem e seus irmãos estão realmente arrependidos?
Para descobrir, José ordena que seus irmãos voltem a Canaã
e tragam Benjamim, seu irmão mais novo, ao Egito.
Como Jacó reage ao saber da ordem de levar Benjamim ao Egito?
Gênesis 42:36, 37 responde:
É a mim que vocês deixaram sem filhos!
José já não existe, e Simeão já não existe, e agora vão levar Benjamim!
Eu é que tenho de suportar tudo isso!
Mas Rubem disse a seu pai:
O senhor pode matar meus dois filhos se eu não o trouxer de volta ao senhor.
Entregue-o aos meus cuidados, e eu o devolverei ao senhor.
Jacó está decidido!
Ele não vai deixar Benjamim ir ao Egito.
Mas, no segundo ano da fome,
Jacó e sua família ficam sem alimento nenhum.
Será que agora Jacó deixará Benjamim voltar ao Egito com seus irmãos
para buscar comida?
Vamos descobrir lendo Gênesis 43:8-10, 13 e 14.
Então Judá insistiu com Israel, seu pai:
Envie o rapaz comigo e deixe-nos ir,
para que nós, o senhor e os nossos filhos fiquemos vivos, e não morramos.
Eu garantirei a segurança dele.
O senhor pode me considerar responsável por ele.
Se eu falhar em trazê-lo de volta à sua presença,
carregarei esse pecado diante do senhor por toda a minha vida.
Mas, se nós não tivéssemos demorado,
já poderíamos ter ido e voltado duas vezes.
Peguem seu irmão e vão, voltem ao homem.
Que o Deus Todo-Poderoso
conceda que o homem tenha compaixão de vocês,
de modo que ele deixe vir embora seu outro irmão e Benjamim.
Quanto a mim, se eu tiver de ficar sem meus filhos,
ficarei sem meus filhos!
Antes, Judá não tinha mostrado consideração por José,
o filho favorito do seu pai.
Mas agora ele quer fazer de tudo
para proteger o filho amado de Jacó, Benjamim.
Então Jacó deixa que seus filhos voltem ao Egito
levando um presente valioso para José.
Vamos continuar lendo Gênesis 43:26-30.
Quando José entrou na casa,
levaram a ele o presente e se prostraram por terra diante dele.
Depois disso, ele perguntou se estavam bem e disse:
Como está o seu velho pai, de quem me falaram?
Ele ainda está vivo?
Eles responderam:
Seu servo, nosso pai, está bem.
Ele ainda está vivo.
Então eles se curvaram e se prostraram por terra.
Quando ele levantou os olhos e viu Benjamim, seu irmão,
filho de sua mãe, disse:
É este o irmão de vocês, o mais novo, de quem me falaram?
E acrescentou:
Que Deus lhe mostre seu favor, meu filho.
Profundamente emocionado por causa de seu irmão,
José saiu apressadamente à procura de um lugar para chorar;
entrou então num aposento reservado e começou a chorar.
José quer saber se seus irmãos realmente mudaram,
então ele faz um teste.
Como?
José ordena que seus servos encham as sacas dos seus irmãos com comida
e escondam o cálice de prata de José dentro da saca de Benjamim.
Logo depois que eles partem, e quando ainda não estão muito longe dali,
José envia seus servos atrás deles.
Quando os alcançam, seus servos perguntam:
“Por que vocês roubaram o cálice de prata do nosso senhor?”
Os irmãos de José negam ter feito algo errado e dizem:
‘Se você encontrar o cálice com qualquer um de nós,
que essa pessoa seja morta.’
Então os servos revistam todas as sacas
e encontram o cálice na saca de Benjamim!
Seus irmãos rasgam as suas roupas em sinal de tristeza.
Transtornados, eles voltam com Benjamim à casa de José.
Daí, implorando a José, Judá diz:
“O verdadeiro Deus descobriu o erro dos seus escravos.
Somos agora escravos do meu senhor.”
José continua seu teste e responde friamente:
‘Quanto a vocês, voltem para casa,
mas Benjamim ficará e se tornará meu escravo!’
Judá suplica: ‘Se eu não levar Benjamim de volta,
meu pai certamente vai morrer,
e eu carregarei esse pecado para sempre.’
Judá não quer ver seu pai sofrer por perder outro filho favorito,
então ele se oferece para ser escravo no lugar de Benjamim.
Vamos ver como José reage em Gênesis 45:1-15:
Em vista disso, José não conseguiu mais se conter
diante de todos os seus servos.
Assim, ele gritou:
Mandem todos sair!
Ninguém mais estava com José
quando ele se deu a conhecer a seus irmãos.
E ele começou a chorar tão alto que os egípcios ouviram,
e a casa de Faraó ouviu.
Finalmente, José disse a seus irmãos:
Eu sou José.
Meu pai ainda está vivo?
Mas seus irmãos não conseguiram lhe responder nada,
pois ficaram pasmados por causa dele.
Então José disse a seus irmãos:
Aproximem-se, por favor.
E eles se aproximaram dele.
Ele disse:
Eu sou José, seu irmão, que vocês venderam aos egípcios.
Mas, agora, não fiquem aflitos
nem censurem uns aos outros por me terem vendido aos egípcios;
porque Deus me enviou na frente de vocês para preservar vidas.
Este é o segundo ano de fome no país,
e ainda teremos cinco anos em que não haverá nem lavoura nem colheita.
Mas Deus me enviou na frente de vocês,
a fim de preservar-lhes um restante na terra
e para mantê-los vivos por meio de um grande livramento.
Assim, não foram vocês que me enviaram para cá,
mas foi o verdadeiro Deus,
a fim de me designar como principal conselheiro de Faraó,
senhor de toda a sua casa e governador de toda a terra do Egito.
Voltem depressa ao meu pai e digam-lhe:
‘Assim disse o seu filho José:
“Deus me designou como senhor de todo o Egito.
Venha a mim.
Não demore.
O senhor morará na terra de Gósen, onde estará perto de mim,
o senhor, seus filhos, seus netos, suas ovelhas,
seus bois e tudo o que o senhor tem.
Ali eu o suprirei de alimento, pois ainda haverá cinco anos de fome.
Senão, o senhor, a sua casa e tudo que o senhor tem cairão na pobreza.
”’ Vocês e o meu irmão Benjamim podem ver agora,
com seus próprios olhos,
que sou eu mesmo quem está falando com vocês.
Assim, contem a meu pai toda a glória que tenho no Egito
e tudo o que viram.
Agora, vão depressa e tragam meu pai para cá.
Então ele abraçou Benjamim, seu irmão, e começou a chorar;
e Benjamim chorou abraçado a ele.
Ele beijou todos os seus irmãos e chorou abraçado a eles.
Com isso, Jacó e sua família, de cerca de 70 pessoas,
se mudam para o Egito.
Faraó dá a eles a terra de Gósen para morar.
Os descendentes de Jacó moram no Egito por 215 anos,
até o dia em que cerca de três milhões de pessoas
atravessam o Mar Vermelho e depois tomam posse da Terra Prometida.
Jeová usou José para preservar a linhagem do Messias.
O que a história de José nos ensina?
Em todas as situações, José mostrou amor leal a Jeová.
Por anos, José enfrentou uma provação atrás da outra,
mas ele não se tornou uma pessoa amarga.
Hoje, nós não temos controle das provações
que enfrentamos neste mundo imperfeito.
Mas podemos controlar a forma como reagimos a essas provações.
De forma alguma ficamos amargurados com Jeová.
Nós o amamos e estamos decididos a provar nosso amor a ele
por rejeitar qualquer atitude que o magoe.
Depois, quando a circunstância de José mudou,
ele mostrou amor leal à sua família
apesar de tudo que seus irmãos fizeram.
Na verdade, o amor leal de José ajudou a cumprir uma profecia!
Nos dias de Abraão, bisavô de José,
Jeová prometeu que ia libertar Seu povo dali a exatamente 430 anos.
Se José não tivesse mostrado amor leal à sua família,
como essa profecia se cumpriria?
Fica claro que, para Jeová,
é muito importante que mostremos amor leal aos nossos irmãos.
Então se você ficar magoado com algum irmão,
resista à tentação de falar mal dele ou de pagar na mesma moeda.
Faça de tudo para resolver as coisas.
Afinal, Jeová ama nossos irmãos.
Eles merecem nosso amor também.
O maior exemplo de amor leal nessa história é Jeová.
José foi abandonado por sua família,
acusado falsamente pela esposa de Potifar e jogado na prisão.
Mas Jeová ‘continuou com José e lhe demonstrou amor leal’.
Por quê?
Porque ele viu que José continuou leal a ele,
então ele agiu com lealdade com José.
A forma como Jeová tratou José
também foi uma expressão de amor leal pela nação de Israel.
Por usar José para salvar sua família,
Jeová preservou a linhagem do Messias
e garantiu que Sua promessa para libertar os israelitas
se cumpriria na hora certa.
Isso é muito consolador.
Humanos imperfeitos podem decepcionar e humilhar você
ou contar mentiras sobre você.
Ou pode ser que você seja tratado injustamente.
Mas se você continuar leal a Jeová, ele nunca vai abandonar você.
Ele nunca se esqueceu de José
e não vai se esquecer de nenhum de Seus servos leais hoje.
Continue tendo uma forte amizade com Jeová,
e ele vai continuar mostrando amor leal por você.